PROCURA-SE A VERDADE: SERÁ QUE MEU MARIDO É GAY?



Novos tempos, novos rumos a implacável máquina do desenvolvimento cientifico e tecnológico a todo vapor e o homem já querendo reproduzir em laboratório a instigante e desafiadora teoria do começo do mundo: o Big Bang.
Estamos na era da morte da permanência, pois tudo é efêmero, transitório, e a velocidade das informações são de enlouquecer.

Apesar disto, as mazelas humanas continuam, via de regra, as mesmas.

Querem um exemplo?

Numa exposição de artes, a um canto, conversavam duas mulheres, quando uma delas pergunta para outra:

- Sandra Mara, você acha que meu marido é gay?

-Que besteira Sônia Carolina - retruca Sandra Mara uma louraça com uma invejável área de seios naturais e disponíveis para audaciosos pousos suaves ou com solavancos, e um lugar que certamente, deveria dar para pintar várias obras de arte.

Uma delícia!


Sônia Carolina é destas mulheres um pouco complicadas, que estão sempre procurando alguma coisa, ou emagrecer 3 quilos, ou começar uma faculdade, ou terminar o casamento, aprender inglês, começar as aulas de Tai Chi Chuan, enfim...

Quem procura, acha!

-Há quanto tempo vocês já estão casados - Perguntou Sandra Mara.

-Quinze – respondeu, Sônia Carolina, de forma monossilábica.

-E ele não transa contigo? Vocês não têm vida sexual normal? Como é que não sabe, ainda, se seu marido é gay? –fica intrigada Sandra Mara.


-É por aquilo que ele deixa de fazer - embaralhou, e continuou -
Ele não tem pegada, faz sexo como se estivesse jogando bocha, aquele jogo chato que as caras jogam as bolas grandes e tentam aproximá-la o mais possível uma da outra. Jogo de velho. Aqui pra nós uma merda de jogo!

-Realmente, que saco este jogo, atropela Sandra Mara.

-Imagine é o meu saco para fazer sexo com um cara destes.E sempre foi assim.Ele nunca me chamou “carinhosamente” de vadia, putinha e vaca, na cama, e sente prazer, orgasmo como se estivesse sentindo é frio. Porra! É terrível!

-Mas, o fato dele não xingá-la, é um ato de elegância, não fazer estardalhaço é talvez excesso de educação – ponderou Sandra Mara.

Irritada Sônia Carolina, resolveu abrir o jogo:

-Homem na cama tem que é que partir pra cima como se fosse um prato de comida, raspar as patas no chão e babar como se fosse um búfalo no cio!
 
Cair de boca na realidade. Suar a camisa. Não dar chance nem da gente respirar.

-Pára Sônia Carolina, tá esquentando tudo! Pede Sandra Mara empurrando a saia para dentro das coxas e fazendo cara de tesão. 


-Ele é muito devagar. Eu já peguei meu marido fazendo sobrancelha com pinça, raspando a região pubiana para esculpir os pelos em forma de apache, fazendo depilação debaixo dos braços, nos peitos e nas pernas e usando umas das minhas lingerie preta, fazendo caras e bocas, em frente o espelho.

-Nossa então, será que ele é gay mesmo? – interroga em tom de revolta Sandra Mara.

-Eu sempre disse a ele que gostava de pêlos e ele só para me sacanear, agora está parecendo um frango de Natal. Todo depilado, lisinho e brilhoso.
Não me beija na boca, porque diz que eu tenho herpes, só faz papai e mamãe, pois, segundo ele é a única coisa natural e civilizada entre um casal que se respeita. E eu quero é ser desrespeitada!
Não desce nem sobe, não me vira, nem se vira... Nem de ladinho. Que coisa mais sem graça!
Acaba vai correndo para o banheiro e toma um banho de mais de meia hora e não me deixa entrar. E quer saber? Já encontrei um belo e grosso consolador escondido nas coisas dele.

-Nossa, que perdição, pai me espanca!

- desabafa Sandra Mara balançando aqueles maravilhosos peitaços, mas, continuando a querer botar “panos quentes” naquela delicada situação e continua sua pregação:

-Nada disso prova que seu marido possa ser gay, Sônia Carolina.
Aquilo que você encontrou pode ser até de outra pessoa.E têm homens muito metódicos mesmos, que fazem sexo como se estivessem empurrando um carrinho de recém-nascido dormindo e com todo cuidado.



Ou seja, sem sair da linha e são cheios de mania de limpeza e outras babaquices.Cada um é um – filosofou

-Então meu marido não é nenhum...Aliás, é sim, é um gay safado, enrustido, “menininha”, "môça". É isto que aquele canalha é.

-Ele dá em cima da empregada? - perguntou Sandra Mara

-Empregado, com “O”, retrucou Sônia Carolina!
Meu marido, nunca quis empregada, ele diz que empregada menstrua e fica se coçando, não lava as mãos e depois vai fazer bolinho de bacalhau. E queria que o Gebão ...

-Gebão? Interrompeu Sônia Mara.

-Sim, Gebão é o apelido do empregado, pois, ele até queria que o Gebão dormisse lá em cara. Eu e que não permiti.

Outra coisa, ele não tem nenhum nome de mulher na agenda do celular.Lá para casa só telefona homem.Ele sempre diz que são amigos de trabalho.Uma vez ele retribuiu com um beijo para um tal de Bráulio.
Não esqueço o dia em que fui dar-lhe um beijo na boca e ele estava com gosto de batom, até pensei que ele tivesse amante.À noite quando ele dormiu, fui cutucar nos bolsos do paletó dele e encontrei um batom de cor carmim.Morri de vergonha.No dia seguinte ele justificou que foi uma colega de escritório que tinha colocado e esqueceu. Ele é gay!

-Sônia Carolina, hoje em dia, isso é tão normal, minha filha !

Homens beijam outros homens na face, até na rua. Mandam beijos, enfim, isto atualmente, é comum.
Veja os metrossexuais. Pintam, os cabelos, as sobrancelhas, se depilam, usam roupas colantes, estão sempre muito perfumados alguns até fazem prótese para aumentar o bumbum - ponderou a amiga para ver se diminuía o estresse dela.


-Ah, pelo amor de Deus! Homem implantar silicone no bumbum é demais.Isto é coisa de fresco, mais muito fresco mesmo. Sou chegada mesmo é num pico da bandeira, e nem quero saber qual é a altura do monumento- arremata revoltadíssima,Sônia Carolina!
Afinal, o que vocês acham?