Querem saber? A sociedade ficou muito chata, sisuda, burocrática e uma mesmice só.
Confundimos seriedade, com cara feia, responsabilidade com paranóias de perfeição e uniformidade das rotinas de vidas,com comportamento politicamente, correto.
Vivemos mergulhados em dívidas, nos empanturramos nos fast-food, engordamos, esclerosamos, ficamos hipertensos, o colesterol vai aos píncaros, a diabetes nos persegue, e os acidentes vasculares celebrais vicejam mais do que chuchu na serra, e ainda de quebra, o estresse dorme conosco.
Perdemos a simplicidade de arrotar em público, comer um galetinho com as mãos, andar descalços, sujarmos a roupa de terra, os sapatos de lama, lambuzar a boca de sorvete, chupar a ponta dos dedos.
Ficamos simétricos como os ângulos retos, agudos nas ações do dia-a-dia e oblíquos a cada instante. Temos arestas infindáveis, irreparáveis, inaparáveis e cansamos a mente com tanta informação, inclusive, estes repetitivos noticiários, de crimes, furtos, corrupção, estupros, homicídios, tráfico de drogas, o dia inteiro. Um saco!
Google, procura no google. Está bem, mas e o resto?
Procura é no cangote dela, seu tonto!
Agora queremos recriar o big bang em laboratório.Coisa mais besta! Investimentos de bilhões de dólares que poderiam salvar todas as crianças com Síndrome das distrofias pluricarenciais alimentares, da África.
Por isto, cada vez mais, valorizo o recém-nascido que faz cocô na fralda, me divirto com o inesperado, aquilo que foge do enredo formal desta intragável vida cotidiana, como por exemplo, quando o cachorro pula na mesa e abocanha aquele sanduíche de hambúrguer recém-saído da frigideira e cuidadosamente, recheado com aquela maionese fatal, com generosas fatias de queijo, inúmeras fatias de tomate o qual você estava preparando há meia hora e quando dá as costas, para ir a geladeira apanhar um refrigerante...Já era. Está na boca do seu amado cachorro. Não é um barato?
Outra coisa: repare a graça, o charme, a beleza de uma boa urinada da cadela. O macho levanta uma das patas, elas arreiam o traseiro. É uma posição hilária!
E ainda sobre o quesito mijadas, eu continuo achando que mulheres invejam os homens por não poderem sacudir o pênis depois de urinar.Tenho certeza que elas adorariam dar aquelas sacudidelas que, se passarem de três, tecnicamente já é considerada masturbação e adorariam também, urinar de pé. Andaram até inventando uns cones, umas coisas ridículas para a mulher usar como uma espécie de calha de telhado. Não emplacou.
Também acho que os homens têm uma inveja tremenda das mulheres que dizem sentir múltiplos orgasmos. Os homens ficam se mordendo!O cara dá, literalmente um duro danado e no final... Um só. Tem algo errado nesta distribuição de prazeres entre as partes.
Outra coisa é o seguinte: acho que onde o ginecologista trabalha e os outros homens só se divertem, fica muito escondido. Agora meu desabafo já é com a natureza!
Lógico, não vamos exagerar. Não teria que ser necessariamente, na testa. Concordo. Mas para que ficar tão escondida? A única razão aceitável poderia ser, para que o homem possa esquecê-la, um pouco, e saia de casa para trabalhar. É pode ser.Pobre perseguida!
Mesmo assim, e respeitando este forte argumento, talvez pudéssemos encontrar um meio termo. Eu a colocaria na barriga, pouca coisa abaixo do umbigo. Os seios eu colocaria nas costas, e ai todo mundo dançaria agarradinho.Pelo menos para os homens seria uma delicia, e facilitaria muito aquele incansável trabalho de mãos, ao som de um bolero. O resto deixa como esta, principalmente a bunda, pois tão gostoso quanto vê-la é poder dizer: Vira!
É minha gente, do nosso circo social sobraram os palhaços políticos e eleitores e trapezistas camelôs e desempregados, tentando se equilibrar nas mesmices da vida.
Repare: Todo mundo se veste igual.As calças jeans são iguais, os óculos são iguais, os modelos andam sempre iguais, as mentiras são sempre as mesmas e a macarronada de domingo foi substituída por estas malditas pizzas com gosto de borracha, algumas mulheres viraram uma bunda e os homens barrigas tanquinhos.
Somos escravos do trânsito, da magreza, das academias de ginásticas, dos florais de Bach, dos antibióticos mortais, da homeopatia incerta, das terapias holísticas alternativas e o escambau! Principalmente, do escambau.
Corre, corre, corre e todo mundo feito louco disparando pelas ruas, praças e parques. Antigamente, os parques eram para pic-nic agora, são só para piques. Piques de cem metros, mil e maratonas enfadonhas para não chegar a lugar nenhum.
Coisa mais sem graça!
Já comprou seu televisor de plasma de 178 polegadas? E o home theatre? IPode.Não pode? Trocou quantas vezes este mês o celular? Agora tem um novo que já vem com o modelo do próximo que, ainda vai sair. Pode um negócio destes?
Engraçado mesmo, e fora da mesmice, é aquele temporal repentino que cai sobre a cabeça da mulher que ficou mais de meia hora fazendo chapinha no cabelo e transforma tudo, novamente em arame farpado. A vida é isso! Um não à rotina.
Está tudo tão mudado, pois quando finalmente as mulheres começaram a sentir seus merecidos orgasmos, os homens passaram a soltar as frangas aos milhões nas paradas gays. Quantos desencontros!
Até beijo na boca virou corrida de fórmula um. Todo mundo quer chegar na frente: e os garotões e as menininhas, já em adiantado estado etílico e depois de terem bebido todos os mais variados drinks possíveis, ficam disputando:
-Eu beijei trinta e quatro, eu beijei sessenta e nove, aí entra na roda uma menina mais amassada que lençol em lua de mel e diz, orgulhosamente:
-Ganhei, beijei cento e quatro...
Beijou não, trocou cuspe. Beijar na boca é muito diferente, é uma só numa noite, na semana, e por meses inteiro.De preferência de pé. Aí você sente acender embaixo. E tem que dar tempo para aquecer.
Confundimos seriedade, com cara feia, responsabilidade com paranóias de perfeição e uniformidade das rotinas de vidas,com comportamento politicamente, correto.
Vivemos mergulhados em dívidas, nos empanturramos nos fast-food, engordamos, esclerosamos, ficamos hipertensos, o colesterol vai aos píncaros, a diabetes nos persegue, e os acidentes vasculares celebrais vicejam mais do que chuchu na serra, e ainda de quebra, o estresse dorme conosco.
Perdemos a simplicidade de arrotar em público, comer um galetinho com as mãos, andar descalços, sujarmos a roupa de terra, os sapatos de lama, lambuzar a boca de sorvete, chupar a ponta dos dedos.
Ficamos simétricos como os ângulos retos, agudos nas ações do dia-a-dia e oblíquos a cada instante. Temos arestas infindáveis, irreparáveis, inaparáveis e cansamos a mente com tanta informação, inclusive, estes repetitivos noticiários, de crimes, furtos, corrupção, estupros, homicídios, tráfico de drogas, o dia inteiro. Um saco!
Google, procura no google. Está bem, mas e o resto?
Procura é no cangote dela, seu tonto!
Agora queremos recriar o big bang em laboratório.Coisa mais besta! Investimentos de bilhões de dólares que poderiam salvar todas as crianças com Síndrome das distrofias pluricarenciais alimentares, da África.
Por isto, cada vez mais, valorizo o recém-nascido que faz cocô na fralda, me divirto com o inesperado, aquilo que foge do enredo formal desta intragável vida cotidiana, como por exemplo, quando o cachorro pula na mesa e abocanha aquele sanduíche de hambúrguer recém-saído da frigideira e cuidadosamente, recheado com aquela maionese fatal, com generosas fatias de queijo, inúmeras fatias de tomate o qual você estava preparando há meia hora e quando dá as costas, para ir a geladeira apanhar um refrigerante...Já era. Está na boca do seu amado cachorro. Não é um barato?
Outra coisa: repare a graça, o charme, a beleza de uma boa urinada da cadela. O macho levanta uma das patas, elas arreiam o traseiro. É uma posição hilária!
E ainda sobre o quesito mijadas, eu continuo achando que mulheres invejam os homens por não poderem sacudir o pênis depois de urinar.Tenho certeza que elas adorariam dar aquelas sacudidelas que, se passarem de três, tecnicamente já é considerada masturbação e adorariam também, urinar de pé. Andaram até inventando uns cones, umas coisas ridículas para a mulher usar como uma espécie de calha de telhado. Não emplacou.
Também acho que os homens têm uma inveja tremenda das mulheres que dizem sentir múltiplos orgasmos. Os homens ficam se mordendo!O cara dá, literalmente um duro danado e no final... Um só. Tem algo errado nesta distribuição de prazeres entre as partes.
Outra coisa é o seguinte: acho que onde o ginecologista trabalha e os outros homens só se divertem, fica muito escondido. Agora meu desabafo já é com a natureza!
Lógico, não vamos exagerar. Não teria que ser necessariamente, na testa. Concordo. Mas para que ficar tão escondida? A única razão aceitável poderia ser, para que o homem possa esquecê-la, um pouco, e saia de casa para trabalhar. É pode ser.Pobre perseguida!
Mesmo assim, e respeitando este forte argumento, talvez pudéssemos encontrar um meio termo. Eu a colocaria na barriga, pouca coisa abaixo do umbigo. Os seios eu colocaria nas costas, e ai todo mundo dançaria agarradinho.Pelo menos para os homens seria uma delicia, e facilitaria muito aquele incansável trabalho de mãos, ao som de um bolero. O resto deixa como esta, principalmente a bunda, pois tão gostoso quanto vê-la é poder dizer: Vira!
É minha gente, do nosso circo social sobraram os palhaços políticos e eleitores e trapezistas camelôs e desempregados, tentando se equilibrar nas mesmices da vida.
Repare: Todo mundo se veste igual.As calças jeans são iguais, os óculos são iguais, os modelos andam sempre iguais, as mentiras são sempre as mesmas e a macarronada de domingo foi substituída por estas malditas pizzas com gosto de borracha, algumas mulheres viraram uma bunda e os homens barrigas tanquinhos.
Somos escravos do trânsito, da magreza, das academias de ginásticas, dos florais de Bach, dos antibióticos mortais, da homeopatia incerta, das terapias holísticas alternativas e o escambau! Principalmente, do escambau.
Corre, corre, corre e todo mundo feito louco disparando pelas ruas, praças e parques. Antigamente, os parques eram para pic-nic agora, são só para piques. Piques de cem metros, mil e maratonas enfadonhas para não chegar a lugar nenhum.
Coisa mais sem graça!
Já comprou seu televisor de plasma de 178 polegadas? E o home theatre? IPode.Não pode? Trocou quantas vezes este mês o celular? Agora tem um novo que já vem com o modelo do próximo que, ainda vai sair. Pode um negócio destes?
Engraçado mesmo, e fora da mesmice, é aquele temporal repentino que cai sobre a cabeça da mulher que ficou mais de meia hora fazendo chapinha no cabelo e transforma tudo, novamente em arame farpado. A vida é isso! Um não à rotina.
Está tudo tão mudado, pois quando finalmente as mulheres começaram a sentir seus merecidos orgasmos, os homens passaram a soltar as frangas aos milhões nas paradas gays. Quantos desencontros!
Até beijo na boca virou corrida de fórmula um. Todo mundo quer chegar na frente: e os garotões e as menininhas, já em adiantado estado etílico e depois de terem bebido todos os mais variados drinks possíveis, ficam disputando:
-Eu beijei trinta e quatro, eu beijei sessenta e nove, aí entra na roda uma menina mais amassada que lençol em lua de mel e diz, orgulhosamente:
-Ganhei, beijei cento e quatro...
Beijou não, trocou cuspe. Beijar na boca é muito diferente, é uma só numa noite, na semana, e por meses inteiro.De preferência de pé. Aí você sente acender embaixo. E tem que dar tempo para aquecer.
O que é que sente alguém que troca cuspe com cem bocas numa noite?
Só dor no maxilar.Uma interminável fila de chupa cabras, bodes e cabritas.
Então, só resta celebrar uma boa piada de loira, ou de gay, ou de português, ou de papagaio, e, por favor, nos dê tempo para rir.
Então, só resta celebrar uma boa piada de loira, ou de gay, ou de português, ou de papagaio, e, por favor, nos dê tempo para rir.
A alegria é igual ao cozimento de peru de natal. Precisa de tempo!
Apaga esta televisão, reúna os amigos, vá jogar conversa fora, lá fora.Levanta a bunda deste sofá, pára de se empanturrar de pipoca, chocolate, litros de cerveja. Sai da toca. Lá fora é perigoso? Qualquer lugar é perigoso se você está querendo viver mais de cem anos.
Apaga esta televisão, reúna os amigos, vá jogar conversa fora, lá fora.Levanta a bunda deste sofá, pára de se empanturrar de pipoca, chocolate, litros de cerveja. Sai da toca. Lá fora é perigoso? Qualquer lugar é perigoso se você está querendo viver mais de cem anos.
Ora, bolas!
Exatamente, aqui a mesmice foi condenada e , por esta razão, uma vida foi salva !!!
41 comentários:
Olá Paulo, vc de novo com seus textos pra divertir a gente, devo confessar que estou aniquilando todo tipo de mesmice, exceto àquelas as quais preciso manter pra permanecer na social. Estou me permitindo a viver com as coisas simples, tipo as que experimentei qdo ainda não era afeta pelos vícios dos outros, estou assim me livrando dos estresses cotidianos, vivendo mais feliz e satisfeita. Um beijo amigo Paulo, produza mais pq a galera gosta muito da sua criatividade.
Paulo, eu de novo, no comentário anterior eu quis dizer afetada, ok! Aproveito para postar aqui a título de comentário a letra de uma música interpretada por Túlio Dek, como complemento ao assunto desse seu texto, um beijo.
O que se leva da vida é a vida que se leva
Leva a vida na brincadeira
Não me leve a mal
Nem tudo é de primeira
Nem tudo é banal
Uma vida só é perfeita
Quando chega no final
Não segue uma receita
É uma história sem moral
Você leva a vida inteira
E a vida é curta e coisa e tal
Se você não aproveita
A vida passa e tchau
Leva a vida o mais simples
Que a morte é sempre ingrata
Se acabar ficando quites
É a vida que te mata
Paulo, mesmice à parte vou mais alem é um porre. Tudo igual e muda há outra coisinha nova pra meninas de cabelo iguaizinho "alisante marroquinho" dura uns três meses. Lá vão elas uniformizadas se achando... mas em que lugar?
Bjs!
Cara, as pessoas não entendem que as mesmice é necessário para viver, e não viver na mesmice...
E bom texto menino.
Fique com Deusm, menino Paulo Tamburro.
Um abraço.
Paulo, voltei para dizer que me sinto honrada em ter vc como seguidor, poxa vida eu o criei apenas pra poder comentar no blog de um amigo que me enviou o seu link, daí comecei meus textos através de comentários, sabe, às vezes me surpreendo comigo mesma, mas vou deixar de falar, muito obrigada mesmo, adorei a forma sucinta que comentou por lá, beijos amigo carioca!
Nossa, soltou a franga heim? Ou o galo? Bem deixa eu te dizer que é um porre mesmo a mesmice. Por isso tô aqui te lendo pra dar umas risadas. Lembrei que o Millor Fernandes disse uma vez, que o que as mulheres invejam nos homens é a água encanada. Poético né?
bjão
você não existe, Paulinho!!
Beijos e saudades de suas visitas!!
Linda semana para você!
Biazinha
Tu tens um texto muito bom. Tu sabes o que dizer. E diz assim...
Muito bom, parabéns.
Um abraço.
Poxa adorei seu texto!Uma reflexão bem realista e humorada das pessoas que vivem no seculo XXI,escondidas em seu "mundinho".
Parabéns pela produção.
Adorei o texto! Extremamente criativo rss.
A graça da vida está nas diferenças, um procurar no outro aquilo que lhe completa.
Muitas vezes percebemos que estamos mais preocupados em realizar o que as pessoas querem de nós do que realizar o que realmente queremos!
Bom dia pra vc...bjo!
Puta que pariu!
Que TEXTO heim??
Nossa Senhora... eu tava morrendo de saudades de ter um tempo para postar no blog, e ler os meus preferidos, e óbvio que o seu foi o primeiro que eu cliquei. Juro por Deus que para mim, não tem blog mais divertidoo.... indico ele pra todos os meus amigos.. e você já deve estar cansado de eu vim aqui e só ficar elogiando... vou fazer algo melhor, vou comentar:
"Odeio mesmice...
odeio saber que vou engordar comendo mac donalds, odeio saber que existem magras que podem comer de tudo e eu não... odeio mais ainda beber a noite toda e alguém no outro dia encher o meu saco e dizer que isso não é coisa que se faça.. odeio ter que parar de fumar sendo que é tão bom... e por assim vai...
odeio principalmente quando a paixão acaba e você tem que largar de mão o amor da sua vida e tentar recomeçar tudo novamente com outra pessoa... e o pior de tudo é saber que um dia, esse novo relacionamento vai pro brejo como o outro....
.. a como odeio a mesmice...
Vim agradecer a visita,ter você como seguidor é um privilegio.rsrs
Seus textos são ótimos,inclusive vou lhe pedir a permissão para utiliza-los em minhas aulas de Língua Portuguesa,posso???rsrs
È claro que acrescentarei os créditos!rsrs
ProfªAloizia,pode utilizá-los .Sem nenhum problema.Ok?
Obrigado pela sua visita.
Amigo querido, Paulo Tamburro!
Adorei a escolha do conteúdo desse texto, que tem a cara dos nossos dias. A cada condenação da mesmice, várias vidas são salvas. Temos tantas possibilidades e pq não busca-las?
Pq sempre o azul? Vamos dar chance ao roxo.
Pq a mesma rua? Há outros caminhos... e belos, tão cheios de surpresas.
Vamos prestigiar o inesperado. Rir de nós mesmos.
Vamos salvar nossas vidas.
Vc é mesmo, uma condenação da mesmice. Amo mt tudo isso!
Ah! Morro de inveja de vcs, homens, claro, no quisito, xixi.
Beijo enorme.
paulo,
o texto é ótimo!
seu blog é bem interessante, gostei muito!
publiquei o teu comentário,
o endereço:
http://espartilhoeespaguete.blogspot.com/2009/09/espartilho-espaguete-com-opiniao.html
abraços!
Olá, Paulo:
Demorei a vir, mas cá estou. Gostei muito do seu texto, porque vc grita mesmo e nele existe algo de subliminar, ou "algos". Aparentemente, esculachando com o mundo pós-moderno, fazendo alusão até "ao escarra na boca que te beija" de Augusto dos Anjos, vc é um sonhador, como eu, como muita gente. Também "valorizo o recém-nascido, que faz coco na fralda, e me divirto com o inesperado", porque o inesperado é esperança, mas também é desilusão, mas nós temos que nos arriscar. Caso contrário, não valeria a pena viver. E eu quero viver, por mais sofrida que tenha sido a minha vida.
Moço, vc é 10!
Meu beijo e meu sorriso para o seu fim de semana,
Renata
O senhor agora se superou...
O seu texto está um primor, e aliado ao seu humor, está no quilate de um Millor Fernandes pra cima!! Nota 1000 procê, viu amigo ?! Perfeito!
Não dá nem pra usar de humor pra comentá-lo, tamanha a seriedade da coisa, dita nas entrelinhas de uma forma tão divertida, como só vc sabe!!
Como já dizia o nosso Chico em sua divina canção "Cotidiano":
(eis um dos trechos)
- "Todo dia eu só penso
Em poder parar
Meio-dia eu só penso
Em dizer não
Depois penso na vida
Prá levar
E me calo com a boca
De feijão"...
As pessoas acabam por engolir a rotina, por puro medo de ousar! Travestem-se dos padrões sociais existentes, da moda ou do convencional, por falta de riqueza interna ! São pobres de alma, de espírito e o que é pior: de SI MESMAS !
Não ousam nem sequer olhar pra dentro de seus próprios umbigos, com medo do "buraco negro" que irão se deparar... É assustador como cada dia mais as pessoas acham que os seus problemas existenciais se resolvem apenas manejando o controle remoto da TV! Ou dedilhando o dia inteiro no messenger - criando até um idioma à parte... Malhando na academia "até cair o braço" e por aí vai, como tão bem citado por vc, em seu realista e divino texto!
Os pais não têm mais tempo para os filhos e acham que fazendo todas as suas vontades, vão eximir-se de suas culpas internas! Ou então, acham que na "porrada" é que se resolve tudo, quando na verdade estão a criar os "monstrinhos de amanhã"...
Ou se viciam em drogas, em "dízimos", em sexo ou em "amar demais", pois não suportam o VAZIO DE COISA ALGUMA !! O "outro" passa a ser o suporte emocional que procura, e como as relações não se sustentam assim, dentro em breve estarão penando pra apagar suas tatuagens, e prontos pra fazerem outra novinha em folha !!
Ninguém consegue fazer um minuto de silêncio consigo mesmo... O pavor toma conta de tal forma, que as mesmices se repetem como a única forma de sobrevivência à vista... A rotina, por vezes necessária, porém na dose certa, passa a ser o "restrito universo" de cada um!
Há que se ter coragem pra se olhar no espelho da alma e tentar entender e modificar o que não o está satisfazendo... É mais fácil sempre, refugiar-se de si mesmo e jogar no colo de outro, a culpa pelas suas mazelas ! Ah, Paulo, seria tanta coisa a ser dita, que prefiro reler, reler e reler o seu texto, pra não chover no molhado, afinal vc soube dizer tudo, e com muito humor, comp sempre !!
Parabéns!
Beijos com gosto de café !! rs
Helô "te esperando pro jantar"!
COMO VOU SABER ESCREVER AQUI O QUANTO VOCÊ ESTÁ GÊNIO NESTA POSTAGEM?
Cara ri muito com seu relato,achei o máximo...E eu achando q só eu tinha me fudindo na vida,trocando a cidade grande pelo interior...
Paulooooo obrigada pela força que me deu com seu comentário,enquanto não volto para a cidade grande
vou levando a vida por aqui, pois"o que é um peido pra quem já está cagado?"não é mesmo?
"não existe nada ruim o suficiente que não possa piorar"
Grande beijo,querido.
Paulo adorei o texto,sempre vou vir aqui, dar umas risadas sobre essas putarias da vida.Teu jeito de escrever e de relatar o cotidiano é
fantástíco
Mil beijos
Um chocolate quente, uma pipoca e um filme num dia frio de chuvoso não é algo tão ruim assim.
E no fundo todo mundo gosta da mesmice, mesmo que não admita. Viver constantemente numa roleta-russa seria insustentável.
Aliás, a vida é isso mesmo, uma roleta-russa. Nós criamos a mesmice para poder esconder essa verdade. Mas é uma verdade semelhante ao Ricardão: mesmo que você não o veja escondido no guarda-roupa do seu quarto, ele ainda assim continua comendo a sua mulher.
Olá Paulo
Vim agradecer e retribuir a visita ao blogterapia , fiquei honrada com sua presença por lá ...
Gostei muito daqui , vou linkar teu blog e segui-lo , se quizer faz o mesmo assim podemos trocar posts atualizados eu vou adorar !!!
Olha só comentandosobre o post:
Eu concordo que a sociedade está realmente muito previsivel , muitas vezes deixamos que a rotina tome conta das nossas vidas e acabamos esquecendo (em decorrencia da correria da vida mesmo )o qual bom era fazer as coisas sem pressa, sem combinações, sem seguir modismo ...
esse negocio então de beijar 20, 30até 50numa noite , ninguem merece pura perda de tempo prá mim é coisa de retardado affff...
Mas ao mesmo tempo a segurança de dias previsiveis me agrada, por exemplo a rotina do trabalho enche o saco , e e incomoda porém se não temos trabalho isso é pior ainda...
se estamos repetindo sempre as mesmas ações , é um sinal de que tudo está bem ... o contrário nem sempre significa que as coisas estão bem (deu prá entender o que eu quiz dizer ) ???
as duas coisas são boas , cada uma ao se tempo ...
beijos
IMPAGÁVEL! É isto que você é!
Parabéns pela forma como escreves. Transmite sentimento e emoção, ao mesmo tempo que graça e sagacidade. Adorei teu blog. Voltarei aqui mais vezes.
Passa lá para conhecer o nosso cantinho!!!
Bjs
Barbara
estava lendo lá no ludmila (yes grimace) e ela disse de como se embriagava com seus textos, vim conferir procurando um pouco de embriagar-me também...
e adivinha....
consgui...
um abraço
oi Paulo,
Excelente!
Ri a bandeiras despregadas-e não sei porque se diz dessa maneira.Achei que combina com menos mesmos sempre.
E adorei:Procura é no cangote dela, seu tonto!
Beijo,
Cris
PS-Tem post novo ,passe por lá.
Paulo to passando pra te desejar uma otima tarde, e pra te falar que recebi um selo premio e repassei para vc, vai la ver um abraço!
Paulo. Vim agradecer sua visita e conhecer os seus blogs. São divertidos. Gostei! É preciso humor na medida certa para viver bem. A mesmice, às vezes é necessária. É necessário acordar na hora certa para chegar ao trabalho, por exemplo. O mais importante é não encarar como "mesmice" e sim como um novo dia a ser vivido, com as mesmas rotinas. Grande abraço.
Paulo gostei muito de saber q um blogueiro do seu nível m achou, suas crônicas são maravilhosas, coisas gostosas de se ler, que prende o leitor, parabéns. Só para acabar de vez com essa mesmice do cotidiano, gosto muito disso:
As únicas pessoas para mim são as loucas: loucas para viver: loucas para falar: loucas para serem salvas: que desejam tudo ao mesmo tempo, que bocejam diante do comum e ardem, ardem como fabulosos fogos de artifício que explodem em mil centelhas entre as estrelas...(Jack Kerouac – On The Road)
Bjs e obrigada pela visita.
Eu começei a ler seu comentário pensando em te dar um murro, mais ai você sitou Sartre a mim, e eu me derreti toda, ai tu vou ter que ir ai na sua cidade tentar me casar com você. Só tenho uma coisa a reclamar, nao fica escrevendo meu nome no MAIÚSCULO não. te adoro, sou sua fã.
Ah e, concordo plenamente com essa linhazinha que separa o ódio do amor, afinal, eles andam lado a lado, são os sentimentos que mais se atraem, mais se completam e mais necessitam um do outro.
Deixei um selo pra ti lá no Ideias...
Adorei o comentárioa!!
Seja sem benvindo!
BJs
p.s. Não sou baiana...sou carioca...mas é segredo, viu? ahahahahahahah
Oi amigo, tem um selinho de presente pra você lá no meu cantinho, você pode ir lá pegar?...
Beijos e que vc tenha um lindo dia.
ahh, garoto. Concordo em genero, numero e grau. À baixo a mesmice, as rotinas, a correria e as tracações de cuspe.
Gostei daqui. Vou ficar!!
Obrigada pela visitinha lá no blog.
Beijinhos
Olá, Paulo!
É verdade, a mesmice tomou conta da sociedade atual, e o "ser diferente" causa espanto e preconceito.
Textos excelentes, "tô" seguindo! ;)
Obrigada pela visita e pelo lindo comentário lá no blog, me emocionei.
Um beijo e ótimo final de semana pra você! ;)
Oi Paulo. Fechei o blog, abri outro.
www.oicomoequee.blogspot.com
Beijos
Paulo Tamburro!!!
saudades.. de vir aqui.
Não gosto de mesmices,
repetições, rotinas,
isso acaba com qualquer coisa
viva na terra.
minha vida é uma loucura
passo por cada uma
(sem comentários) e ainda assim meus dias são diferentes..rs
Paulo certas coisas não da pra fazer em publico
(comer com mão e rotar.. eca)
não sou frescurenta mas não da!!..kkkkk
ficar sem celular e internet
acho impossivel, mas tudo tem seu limite, senão vamos acabar trocando
a vida real pela virtual, isso me faz imaginar como seria
o bebe de um relacionamento virtual. ÔÔ
(fica claro aqui que não tenho nada contra esse tipo de amor)..rs
e esse negócio de "eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também", é uma pena que alguns jovens sigam por este caminho,
e qt aos cabelos, melhor deixa-los naturais sem essa de ficar perdendo tempo com alisantes, chapinhas
e bla bla bla, pra mim
são bem cuidados e pode chover
a la vonté.. sem problemas.
Brincadeiras de lado, mas você escreveu as maiores verdades aqui.
Infelizmente as coisas boas e simples da vida estão ficando no passado.
Hoje tudo se complica e se programa!!!
Eu so sei que me sinto espécie
em extinção..kkkkkk
(brincando outra vez)
Paulo um super abraço!!!
Nossa! Quantos comentários! Parece que você fala p. todos o que disse no meu blog, isso é legaal (sim! Eu sou estranha). Amei este post, amei teu bloog. Segui :D
Oi Paulo, tudo bem?
Eu gosto de postar algo que possa acrescentar algo as pessoas, que possa ajudá-las de alguma maneira. Gosto de colocar minhas emoções, sensações, experiências, pois sei que de algum forma elas irão constribuir para o crescimento das pessoas.
Concordo com o q vc disse. A fofoca pode destruir amizades, relacionamentos, pois muitas pessoas usam elas como arma para destruir as pessoas alheias.
Não falarei que todos estão livres de fazer fofocas pq ñ estão, somos humanos e como taistemos nossas falhas. Alguns podem fazer comentários sem maldade, nada que irá interferir ou destruir a vida das pessoas.
o seus blogs são ótimos tbm, tem um humor não agressivo, como vejo em alguns blogs. As dicas tbm foram ótimas heim? rsrsrs
Estarei te seguindo tbm.
obrigado pelas palavras, gostei bastante.
Tô te seguindo tbm, rs
Abraços
:)
Como é bom poder voltar aqui e apreciar estes textos deliciosos que vc sabe como ninguém prender a atenção do leitor.
Parabéns meu amigo Paulo.
Abraço
Perfeito, concordo plenamente com seu ponto de vista.Essa mesmice que falas nos mara um pouquico a cada dia, somos cada vez mais solitários, formais, frios, arrogantes... Nossa, não dá para esquecer que convivo com tanta gente arrogante que quer delimitar quem manda e quem obedece.Não se fala mais olhando nos olhos, não se recebe um abraço ou até um beijo repentino... vivemos todos carentes.O bom é o contato com a pele, o calor humano, o cheiro no cangote, o abraço demorado, conversas de longas horas, passeios de mãos dadas, afetuosidade, e loucura, muita loucura!
Beijo grande, adorei o texto!!
Tocaste num assunto que já tratei várias vezes no meu blog: nosso utilitarismo desenfreado que nos afasta, nos isola, nos aprisiona.É muito difícil encontrar pessoas simples, espontâneas, leves, naturais... por isso deixo meus cabelos realmente cacheados, naturais, aliás, tudo natural.
Tudo que é autêntico é bem mais atraente e interessante!
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