Sabe minha gente,nós sempre bebíamos água, cerveja, vinho ou qualquer outra bebida em copos de vidro e borda bem fina.
Atualmente, bebe-se qualquer coisa em copo plástico descartável, aqueles que ficam estalando na mão depois de vazios e geralmente, os mais precavidos os amassam para não serem reaproveitados.
Os sabores e os rituais, eram absolutamente diferentes!
Lógico que, no primeiro caso, nos desgustávamos a bebida , hoje simplesmente a engolimos goela abaixo, ansiosos, estressados, suando frio, com arritmia cardíaca e os homens cada vez mais com ejaculação precoce, e as mulheres cada vez menos inclinadas a acreditarem que realmente estes seus propalados múltiplos orgasmos são tão falsos, quando aquele maldito Ponto G que eu já fiquei, horas procurando-o e a companheira,tentando ajudar-me a encontrá-lo guiando e segurando minha mão como se estivéssemos fazendo sexo em braile.
Ela fingia que sabia onde era, e eu procurava demonstrá-la que não era médico cirurgião, ginecologista obstetra ou terrorista Talibã da sexualidade, pois me sentia como se estivesse procurando um inimigo naquelas empoeiradas e montanhosas áreas do Afeganistão das suas fantasias da sexualidade.
Era uma guerrilha, sim!
Nestes dois momentos relatados , o do copo e o da sexualidade, servem para que eu lhes confirme que vivemos numa sociedade cujos objetivos perderam seus verdadeiros valores.
Somos uma sociedade em transformação, tudo é efêmero, decretou-se a morte da permanência,elegemos o celular como ícone da nova tecnologia de ponta,trocando por um novo a cada mês, enquanto as referências das nossas mães era o ferro elétrico de passar roupa que durava 20 anos!
Somos de uma época que se um homem negro, um branco, ou um amarelo rebolasse a bunda na televisão feito uma minhoca em areia quente, seria extraditado do Brasil.
E que diremos,dos beijos na boca, entre pessoas absolutamente,desconhecidas isto para ganharem um concurso que remunera o vencedor com cinquenta reais , nestes programas de auditório?
-Come de boca fechada,menino!
E rolavam as conversas, lá na sala, enquanto isso a "patroa" se virava na cozinha.
As pessoas olhavam-se uns nos olhos dos outros, sentiam prazer no diálogo, em contar suas bazófias e fanfarronices de solteiros para impressionar a família, muito parecido com historia de pescador.
E se por acaso, os pais autorizassem a filha a levar o namorado para estes encontros, lá ia aquele garoto com o rosto cheio de espinhas que era instruído, a nem tentar ensaiar maiores agarramentos, pois os olhares fulminantes dos pai pitbull os desencorajavam.
Naquela época diziam que as espinhas no rosto da juventude era falta de sexo genital e consequentemente, masturbação descontrolada.
Sei não, mas depois que tudo mudou, também, entre os jovens, nunca mais vi ninguém com espinha no rosto.
Nostalgia? É e não é.
Atualmente, bebe-se qualquer coisa em copo plástico descartável, aqueles que ficam estalando na mão depois de vazios e geralmente, os mais precavidos os amassam para não serem reaproveitados.
Os sabores e os rituais, eram absolutamente diferentes!
Lógico que, no primeiro caso, nos desgustávamos a bebida , hoje simplesmente a engolimos goela abaixo, ansiosos, estressados, suando frio, com arritmia cardíaca e os homens cada vez mais com ejaculação precoce, e as mulheres cada vez menos inclinadas a acreditarem que realmente estes seus propalados múltiplos orgasmos são tão falsos, quando aquele maldito Ponto G que eu já fiquei, horas procurando-o e a companheira,tentando ajudar-me a encontrá-lo guiando e segurando minha mão como se estivéssemos fazendo sexo em braile.
Ela fingia que sabia onde era, e eu procurava demonstrá-la que não era médico cirurgião, ginecologista obstetra ou terrorista Talibã da sexualidade, pois me sentia como se estivesse procurando um inimigo naquelas empoeiradas e montanhosas áreas do Afeganistão das suas fantasias da sexualidade.
Era uma guerrilha, sim!
Nestes dois momentos relatados , o do copo e o da sexualidade, servem para que eu lhes confirme que vivemos numa sociedade cujos objetivos perderam seus verdadeiros valores.
E só se pensa naquilo:
Modismos que logo desabam como castelos de cartas, eternas convicções que não resistem e que terminam horas depois,perdas de identidades, pois hoje a hipocrisia, falsidade, arranjos de comportamentos descartáveis iguais aquelas coroas de velório que logo murcham e são atiradas no lixo, passaram a ocupar os costumes mais sólidos de tempos atrás.
Nostalgia? É e não é !
Modismos que logo desabam como castelos de cartas, eternas convicções que não resistem e que terminam horas depois,perdas de identidades, pois hoje a hipocrisia, falsidade, arranjos de comportamentos descartáveis iguais aquelas coroas de velório que logo murcham e são atiradas no lixo, passaram a ocupar os costumes mais sólidos de tempos atrás.
Nostalgia? É e não é !
Somos uma sociedade em transformação, tudo é efêmero, decretou-se a morte da permanência,elegemos o celular como ícone da nova tecnologia de ponta,trocando por um novo a cada mês, enquanto as referências das nossas mães era o ferro elétrico de passar roupa que durava 20 anos!
Somos de uma época que se um homem negro, um branco, ou um amarelo rebolasse a bunda na televisão feito uma minhoca em areia quente, seria extraditado do Brasil.
E que diremos,dos beijos na boca, entre pessoas absolutamente,desconhecidas isto para ganharem um concurso que remunera o vencedor com cinquenta reais , nestes programas de auditório?
Beijos na boca que , não são nem mais de língua e sim,de sucção tentado arrancar a famosa campanhinha da garganta alheia.
Dentro de uma mesma casa, a família reconhece hoje os seus membros pela cor das portas sempre fechadas, pois cada um, tem todos os aparelhos eletrônicos para seu enclausuramento ou hibernação social voluntária e se falam , eventualmente através do celular.
Nostalgia? É e não é.
Mas que falta faz aquela macarronada de domingo , com toda a família sentada à mesa e aquela mãe, maravilhosa, prendada e atenta, gritando com o filho:Nostalgia? É e não é.
-Come de boca fechada,menino!
E rolavam as conversas, lá na sala, enquanto isso a "patroa" se virava na cozinha.
As pessoas olhavam-se uns nos olhos dos outros, sentiam prazer no diálogo, em contar suas bazófias e fanfarronices de solteiros para impressionar a família, muito parecido com historia de pescador.
E se por acaso, os pais autorizassem a filha a levar o namorado para estes encontros, lá ia aquele garoto com o rosto cheio de espinhas que era instruído, a nem tentar ensaiar maiores agarramentos, pois os olhares fulminantes dos pai pitbull os desencorajavam.
Naquela época diziam que as espinhas no rosto da juventude era falta de sexo genital e consequentemente, masturbação descontrolada.
Sei não, mas depois que tudo mudou, também, entre os jovens, nunca mais vi ninguém com espinha no rosto.
Nostalgia? É e não é.