Querem saber? A sociedade ficou muito chata, sisuda, burocrática e uma mesmice só.
Confundimos seriedade, com cara feia, responsabilidade com paranóias de perfeição e uniformidade das rotinas de vidas,com comportamento politicamente, correto.
Vivemos mergulhados em dívidas, nos empanturramos nos fast-food, engordamos, esclerosamos, ficamos hipertensos, o colesterol vai aos píncaros, a diabetes nos persegue, e os acidentes vasculares celebrais vicejam mais do que chuchu na serra, e ainda de quebra, o estresse dorme conosco.
Perdemos a simplicidade de arrotar em público, comer um galetinho com as mãos, andar descalços, sujarmos a roupa de terra, os sapatos de lama, lambuzar a boca de sorvete, chupar a ponta dos dedos.
Ficamos simétricos como os ângulos retos, agudos nas ações do dia-a-dia e oblíquos a cada instante. Temos arestas infindáveis, irreparáveis, inaparáveis e cansamos a mente com tanta informação, inclusive, estes repetitivos noticiários, de crimes, furtos, corrupção, estupros, homicídios, tráfico de drogas, o dia inteiro. Um saco!
Google, procura no google. Está bem, mas e o resto?
Procura é no cangote dela, seu tonto!
Agora queremos recriar o big bang em laboratório.Coisa mais besta! Investimentos de bilhões de dólares que poderiam salvar todas as crianças com Síndrome das distrofias pluricarenciais alimentares, da África.
Por isto, cada vez mais, valorizo o recém-nascido que faz cocô na fralda, me divirto com o inesperado, aquilo que foge do enredo formal desta intragável vida cotidiana, como por exemplo, quando o cachorro pula na mesa e abocanha aquele sanduíche de hambúrguer recém-saído da frigideira e cuidadosamente, recheado com aquela maionese fatal, com generosas fatias de queijo, inúmeras fatias de tomate o qual você estava preparando há meia hora e quando dá as costas, para ir a geladeira apanhar um refrigerante...Já era. Está na boca do seu amado cachorro. Não é um barato?
Outra coisa: repare a graça, o charme, a beleza de uma boa urinada da cadela. O macho levanta uma das patas, elas arreiam o traseiro. É uma posição hilária!
E ainda sobre o quesito mijadas, eu continuo achando que mulheres invejam os homens por não poderem sacudir o pênis depois de urinar.Tenho certeza que elas adorariam dar aquelas sacudidelas que, se passarem de três, tecnicamente já é considerada masturbação e adorariam também, urinar de pé. Andaram até inventando uns cones, umas coisas ridículas para a mulher usar como uma espécie de calha de telhado. Não emplacou.
Também acho que os homens têm uma inveja tremenda das mulheres que dizem sentir múltiplos orgasmos. Os homens ficam se mordendo!O cara dá, literalmente um duro danado e no final... Um só. Tem algo errado nesta distribuição de prazeres entre as partes.
Outra coisa é o seguinte: acho que onde o ginecologista trabalha e os outros homens só se divertem, fica muito escondido. Agora meu desabafo já é com a natureza!
Lógico, não vamos exagerar. Não teria que ser necessariamente, na testa. Concordo. Mas para que ficar tão escondida? A única razão aceitável poderia ser, para que o homem possa esquecê-la, um pouco, e saia de casa para trabalhar. É pode ser.Pobre perseguida!
Mesmo assim, e respeitando este forte argumento, talvez pudéssemos encontrar um meio termo. Eu a colocaria na barriga, pouca coisa abaixo do umbigo. Os seios eu colocaria nas costas, e ai todo mundo dançaria agarradinho.Pelo menos para os homens seria uma delicia, e facilitaria muito aquele incansável trabalho de mãos, ao som de um bolero. O resto deixa como esta, principalmente a bunda, pois tão gostoso quanto vê-la é poder dizer: Vira!
É minha gente, do nosso circo social sobraram os palhaços políticos e eleitores e trapezistas camelôs e desempregados, tentando se equilibrar nas mesmices da vida.
Repare: Todo mundo se veste igual.As calças jeans são iguais, os óculos são iguais, os modelos andam sempre iguais, as mentiras são sempre as mesmas e a macarronada de domingo foi substituída por estas malditas pizzas com gosto de borracha, algumas mulheres viraram uma bunda e os homens barrigas tanquinhos.
Somos escravos do trânsito, da magreza, das academias de ginásticas, dos florais de Bach, dos antibióticos mortais, da homeopatia incerta, das terapias holísticas alternativas e o escambau! Principalmente, do escambau.
Corre, corre, corre e todo mundo feito louco disparando pelas ruas, praças e parques. Antigamente, os parques eram para pic-nic agora, são só para piques. Piques de cem metros, mil e maratonas enfadonhas para não chegar a lugar nenhum.
Coisa mais sem graça!
Já comprou seu televisor de plasma de 178 polegadas? E o home theatre? IPode.Não pode? Trocou quantas vezes este mês o celular? Agora tem um novo que já vem com o modelo do próximo que, ainda vai sair. Pode um negócio destes?
Engraçado mesmo, e fora da mesmice, é aquele temporal repentino que cai sobre a cabeça da mulher que ficou mais de meia hora fazendo chapinha no cabelo e transforma tudo, novamente em arame farpado. A vida é isso! Um não à rotina.
Está tudo tão mudado, pois quando finalmente as mulheres começaram a sentir seus merecidos orgasmos, os homens passaram a soltar as frangas aos milhões nas paradas gays. Quantos desencontros!
Até beijo na boca virou corrida de fórmula um. Todo mundo quer chegar na frente: e os garotões e as menininhas, já em adiantado estado etílico e depois de terem bebido todos os mais variados drinks possíveis, ficam disputando:
-Eu beijei trinta e quatro, eu beijei sessenta e nove, aí entra na roda uma menina mais amassada que lençol em lua de mel e diz, orgulhosamente:
-Ganhei, beijei cento e quatro...
Beijou não, trocou cuspe. Beijar na boca é muito diferente, é uma só numa noite, na semana, e por meses inteiro.De preferência de pé. Aí você sente acender embaixo. E tem que dar tempo para aquecer.
Confundimos seriedade, com cara feia, responsabilidade com paranóias de perfeição e uniformidade das rotinas de vidas,com comportamento politicamente, correto.
Vivemos mergulhados em dívidas, nos empanturramos nos fast-food, engordamos, esclerosamos, ficamos hipertensos, o colesterol vai aos píncaros, a diabetes nos persegue, e os acidentes vasculares celebrais vicejam mais do que chuchu na serra, e ainda de quebra, o estresse dorme conosco.
Perdemos a simplicidade de arrotar em público, comer um galetinho com as mãos, andar descalços, sujarmos a roupa de terra, os sapatos de lama, lambuzar a boca de sorvete, chupar a ponta dos dedos.
Ficamos simétricos como os ângulos retos, agudos nas ações do dia-a-dia e oblíquos a cada instante. Temos arestas infindáveis, irreparáveis, inaparáveis e cansamos a mente com tanta informação, inclusive, estes repetitivos noticiários, de crimes, furtos, corrupção, estupros, homicídios, tráfico de drogas, o dia inteiro. Um saco!
Google, procura no google. Está bem, mas e o resto?
Procura é no cangote dela, seu tonto!
Agora queremos recriar o big bang em laboratório.Coisa mais besta! Investimentos de bilhões de dólares que poderiam salvar todas as crianças com Síndrome das distrofias pluricarenciais alimentares, da África.
Por isto, cada vez mais, valorizo o recém-nascido que faz cocô na fralda, me divirto com o inesperado, aquilo que foge do enredo formal desta intragável vida cotidiana, como por exemplo, quando o cachorro pula na mesa e abocanha aquele sanduíche de hambúrguer recém-saído da frigideira e cuidadosamente, recheado com aquela maionese fatal, com generosas fatias de queijo, inúmeras fatias de tomate o qual você estava preparando há meia hora e quando dá as costas, para ir a geladeira apanhar um refrigerante...Já era. Está na boca do seu amado cachorro. Não é um barato?
Outra coisa: repare a graça, o charme, a beleza de uma boa urinada da cadela. O macho levanta uma das patas, elas arreiam o traseiro. É uma posição hilária!
E ainda sobre o quesito mijadas, eu continuo achando que mulheres invejam os homens por não poderem sacudir o pênis depois de urinar.Tenho certeza que elas adorariam dar aquelas sacudidelas que, se passarem de três, tecnicamente já é considerada masturbação e adorariam também, urinar de pé. Andaram até inventando uns cones, umas coisas ridículas para a mulher usar como uma espécie de calha de telhado. Não emplacou.
Também acho que os homens têm uma inveja tremenda das mulheres que dizem sentir múltiplos orgasmos. Os homens ficam se mordendo!O cara dá, literalmente um duro danado e no final... Um só. Tem algo errado nesta distribuição de prazeres entre as partes.
Outra coisa é o seguinte: acho que onde o ginecologista trabalha e os outros homens só se divertem, fica muito escondido. Agora meu desabafo já é com a natureza!
Lógico, não vamos exagerar. Não teria que ser necessariamente, na testa. Concordo. Mas para que ficar tão escondida? A única razão aceitável poderia ser, para que o homem possa esquecê-la, um pouco, e saia de casa para trabalhar. É pode ser.Pobre perseguida!
Mesmo assim, e respeitando este forte argumento, talvez pudéssemos encontrar um meio termo. Eu a colocaria na barriga, pouca coisa abaixo do umbigo. Os seios eu colocaria nas costas, e ai todo mundo dançaria agarradinho.Pelo menos para os homens seria uma delicia, e facilitaria muito aquele incansável trabalho de mãos, ao som de um bolero. O resto deixa como esta, principalmente a bunda, pois tão gostoso quanto vê-la é poder dizer: Vira!
É minha gente, do nosso circo social sobraram os palhaços políticos e eleitores e trapezistas camelôs e desempregados, tentando se equilibrar nas mesmices da vida.
Repare: Todo mundo se veste igual.As calças jeans são iguais, os óculos são iguais, os modelos andam sempre iguais, as mentiras são sempre as mesmas e a macarronada de domingo foi substituída por estas malditas pizzas com gosto de borracha, algumas mulheres viraram uma bunda e os homens barrigas tanquinhos.
Somos escravos do trânsito, da magreza, das academias de ginásticas, dos florais de Bach, dos antibióticos mortais, da homeopatia incerta, das terapias holísticas alternativas e o escambau! Principalmente, do escambau.
Corre, corre, corre e todo mundo feito louco disparando pelas ruas, praças e parques. Antigamente, os parques eram para pic-nic agora, são só para piques. Piques de cem metros, mil e maratonas enfadonhas para não chegar a lugar nenhum.
Coisa mais sem graça!
Já comprou seu televisor de plasma de 178 polegadas? E o home theatre? IPode.Não pode? Trocou quantas vezes este mês o celular? Agora tem um novo que já vem com o modelo do próximo que, ainda vai sair. Pode um negócio destes?
Engraçado mesmo, e fora da mesmice, é aquele temporal repentino que cai sobre a cabeça da mulher que ficou mais de meia hora fazendo chapinha no cabelo e transforma tudo, novamente em arame farpado. A vida é isso! Um não à rotina.
Está tudo tão mudado, pois quando finalmente as mulheres começaram a sentir seus merecidos orgasmos, os homens passaram a soltar as frangas aos milhões nas paradas gays. Quantos desencontros!
Até beijo na boca virou corrida de fórmula um. Todo mundo quer chegar na frente: e os garotões e as menininhas, já em adiantado estado etílico e depois de terem bebido todos os mais variados drinks possíveis, ficam disputando:
-Eu beijei trinta e quatro, eu beijei sessenta e nove, aí entra na roda uma menina mais amassada que lençol em lua de mel e diz, orgulhosamente:
-Ganhei, beijei cento e quatro...
Beijou não, trocou cuspe. Beijar na boca é muito diferente, é uma só numa noite, na semana, e por meses inteiro.De preferência de pé. Aí você sente acender embaixo. E tem que dar tempo para aquecer.
O que é que sente alguém que troca cuspe com cem bocas numa noite?
Só dor no maxilar.Uma interminável fila de chupa cabras, bodes e cabritas.
Então, só resta celebrar uma boa piada de loira, ou de gay, ou de português, ou de papagaio, e, por favor, nos dê tempo para rir.
Então, só resta celebrar uma boa piada de loira, ou de gay, ou de português, ou de papagaio, e, por favor, nos dê tempo para rir.
A alegria é igual ao cozimento de peru de natal. Precisa de tempo!
Apaga esta televisão, reúna os amigos, vá jogar conversa fora, lá fora.Levanta a bunda deste sofá, pára de se empanturrar de pipoca, chocolate, litros de cerveja. Sai da toca. Lá fora é perigoso? Qualquer lugar é perigoso se você está querendo viver mais de cem anos.
Apaga esta televisão, reúna os amigos, vá jogar conversa fora, lá fora.Levanta a bunda deste sofá, pára de se empanturrar de pipoca, chocolate, litros de cerveja. Sai da toca. Lá fora é perigoso? Qualquer lugar é perigoso se você está querendo viver mais de cem anos.
Ora, bolas!
Exatamente, aqui a mesmice foi condenada e , por esta razão, uma vida foi salva !!!