TENTAÇÕES MÁGICAS PARA ENLOUQUECER SUA MULHER NA CAMA !



-Prometa que depois do rala e rola vocês vão jantar fora



-Já pediu mais quatro cartões bancários, só para ela





-Diga que ela não precisa mais rachar nada, dentro de casa, inclusive as despesas






-Comunique que o personal training dela telefona ,de meia em meia hora, querendo dar-lhe novas orientações



-Dê-lhe a boa nova: Você já terminou o curso de cozinheiro



-Peça que ela comece a pensar no carro novo



-Pergunte se ela se preocuparia em festejar os 79 anos da mãe dela - sua querida sogra - num final de semana em Rio das Ostras. Só vocês três.



ATENÇÃO : ESTE POST É , ABSOLUTAMENTE INTERATIVO E SOLICITA A
CONTRIBUIÇÃO DE TODOS PARA QUE SEJAM, IMEDIATAMENTE COLOCADAS
E ILUSTRADAS NESTA PÁGINA.










2008 FICOU PARA TRÁS.AGORA VIRA SEU 2009.

-Mario Henrique, pára de ficar dando nomes diferentes as minhas partes...
-Que partes mulher?
-Minhas genitálias.O que é este 2008 e 2009 que você fala toda hora?
- Então, Sulamita: O que deixamos lá atrás é 2008, na frente agora é 2009...
-Pelo que eu te conheço você então não vai querer, entrar tão cedo em 2009 -risos demorados.
-Sula, minha...
-Já te pedi para não me chamar disto.Não gosto e pronto.Sula é nome de puta!
-
Desculpe, minha gostosa.
-E também, quando você fica me chamando de gostosa. Sei exatamente em quem você está pensando...
-Em quem Sulamita?
-Naquelas gostosas da Playboy
-Sulamita, você dá de dez a zero naquelas barangas
-Me engana que eu gosto.Mas, sabe de uma coisa, Mario Henrique, pensando bem, você pode na hora fantasiar o que quiser, desde que o meu não venha faltando.
-Aí, garota, agora foi na veia.Gostei deste negócio de que “ desde que o meu não venha faltando...”
. Farinha pouca meu pirão primeiro, não é nêga véia!
-Aliás, Mario Henrique, por falar em gostosa você ainda não me pagou o dinheiro do peru de natal.
-Não paguei? Pensei até que tivesse retribuído...
-Isto é outra coisa, Mario Henrique. Você tem mania de tumultuar tudo.Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, compreendeu?Eu todo dizendo, meu benzinho aquele que eu comprei e assei no forno para você comer gostozinho...
-E vai dizer que o que eu lhe dei, não estava gostosinho?
-Estava, mas é outro gênero de gostosinho, não saiu do forno e não custou nada.
-Não custou nada?
-Chega de papo e paga meu peru de natal- finalizou Sulamita colocando ordem na casa!
Nesta altura os dois caíram numa demorada gargalhada.


É comum aos casais encontrarem enredos para lhes alegrar a vida.Este cotidiano da mesmice é muito chato. É por isto, que se não houver um bom papo cabeça, os casais além das cabeças, perdem, também inteiramente o papo.
Sabem o que é a melhor diversão de um casal? Não é Ipod, televisão de plasma de duzentas polegadas, máquina fotográfica de bilhões de pixels, máquina disto, máquina daquilo, pois a melhor diversão do casal é o casal.


Lógico que você tem que respirar, sair, tomar um chopinho, comer um jantarzinho, ir ao teatro, parar de trazer cd de filme para casa e ir ao cinema, parar também, de ficar enchendo a cara de pipoca, cachorro-quente e refrigerante no sofá.Isto não é vida! É diarréia!
Quando estiver com um dinheirinho sobrando (e quando é que está, mas sejamos otimistas) fazer uma viagenzinha.


Eu chamo estas coisas de lubrificação das fantasias. O casal precisa de lubrificação. O negócio e não exagerar na dose. Vai que você se entusiasma e mete o cassete no cartão de crédito.As contas depois tirarão o tesão de quaisquer amados – amantes. É verdade! Amor não resiste às dívidas.Você decide: quer um serviço de cama e mesa dentro das suas possiblidades ou vai rolar no chão de chorar.

E de repente Sulamita sente alguma coisa nova em seus 2009, vira-se para Mario Henrique e confirma:
-Mais cedo do que eu pensava - balbucia Sulamita na Trompa de Eustáquio de Mario Henrique.
-Não seja tão simplória e humilde assim Sulamita.Com uma possibilidade destas, você acha que não ia me lembrar daquele champanhe que nos estouramos ainda há pouco, fosse motivo para que entrasse com o pé direito?
-Pé, não senhor! Venha com jeitinho!

PRESENTE DE NATAL: MEIAS BRANCAS, NUNCA MAIS!











Foi‑se o tempo, no qual em festividades como o natal, a grande opção principalmente, daquela tia pão-dura era nos presentear com aquele indesejável par de meias brancas. Não precisávamos nem abrir o embrulinho, pois a prática de tantos anos seguidos recebendo aquela droga, já podia ser identificada pelo tato e o volume do presente.

O pior era que nenhum comerciante embrulhava uma paupérrima e simplória meia para presente. Então aquilo era enrolado num papel de presente amarrotado que elas já tinham em casa e colado com fita durex cortada no dente o que Ihe deva um aspecto distorcido e indesejável.

Mesmo assim e, para não aparentar falta de educação, tínhamos que abri‑lo e exclamar com um sorriso maior do que o do Papai Noel:

‑Ah, que lindo!

Em seguida vinha aquele beijo na tia que nos abraçava com tanta força como se tivesse nos presenteado com uma Ferrari.

Bem, mas passado é passado. Atualmente, neste fantástico mundo globalizado e com este mercado invadido, seja pelos indefectíveis produtos asiáticos ‑ fabricados com mão de obra escrava -passando pelas falsificadíssimas mercadorias paraguaias, ate os mais sofisticados sonhos de consumo oriundos do primeiro mundo, a variedade, diversidade e múltiplas oportunidades de escolha para quem gosta de presentear bem e de forma inesquecível é de fato incontestável, desde que seja, obrigatoriamente um celular.


Hoje o celular é o substituto enfadonho, indigesto e tedioso daquele par indesejável de meias brancas, safadas e de nostálgica lembrança.

Sem ter a menor intenção de forçar frase de duplo sentido, mas na realidade o natal era uma boa...meia. No entanto, as meias podiam ser pretas, brancas e cinzas ‑ ou cores que variavam muito pouco e em tomo disto. Quanto aos aparelhos celulares, tem de todo tipo, cor, tamanho, preço e com funções tão desnecessárias que até assustam. E quanto mais completos e complexos, mais caros.Mas, não se impressione com isto, pois os financiamentos cheguem até aos vinte anos, sem entrada e com prestações tão baixas que qualquer um desses milhões de brasileiros desempregados podem comprar.

As vendas de celulares evoluíram tanto que as empresas agora, os dão gratuitamente.





Existem também, estes hiper financiados aparelhos da moda, milhares de opções de toques de chamadas possíveis e imagináveis como mugido de vaca, latido de cachorro, sirene de ambulância, apito de trem, freada de caminhão, grito de mulher no parto, gritos e sussuros de orgasmos femininos, sons de instrumentos com oboé, tuba, bateria, enfim tem para todas as sensibilidades.

Outro dia em pleno centro da cidade ouvi gritos desesperados de socorro acompanhados de rajadas de metralhadoras de alto calibre e poder de fogo o que fez com que eu e vários outros transeuntes nos jogássemos no chão e já com as mãos na cabeça, até que uma voz feminina gritou mais alto do que aquele pavoroso ataque terrorista atendendo seu celular:

-Alô benzinho, já estou indo pra casa.

Fiquei radiante em saber que o Iraque ainda não era aqui. E os tamanhos? Ah, os tamanhos destes notáveis celulares! Alguns cabem na palma da mão, outros mais ousados já fazem o tipo supositório. Mas tamanho, não é mais, só e isoladamente, o que leva a compulsiva obsessão de consumo destes aparelhinhos e, sim as suas funções.

É aqui que toda a criatividade tecnológica desta infernal massa encefálica humana, diz ao que
veio.E tem mais :celular, não falha.De qualquer lugar deste planeta terra você consegue falar com um nitidez espetacular.Se o seu celular não pegar ou não falar de certos lugares o problema é seu.leia os manuias, corretamente. São simpçes e objetivos. Os nossos avós pensavam que telefone era para telefonar. Certo? Absolutamente, errado.Telefone é para jogar games, escutar musica, tirar fotografia, filmar, alisar os cabelos, depilar. as axilas e outras seis milhões e trezentas funções que não cabem nem no manual que vem de fabrica.Você vai recebendo aos poucos e mensalmente todos os apêndices explicativos do manual original, seguindo a metodologia de Jack "O estripador".Por partes, por partes e sem estresse!

É muito interessante e adoravelmente instrutivo ler os manuais. Se você estiver desempregado então é um verdadeiro achado. Apesar de todo mundo ter um, a impressão que se tem é que aquele que esta sendo usado na sua frente é único e distinto de todos os demais.Aquele, especificamente, com certeza deverá ter uma função ou qualquer outro "mistério" que nenhum outro tem, pois o usuário ao falar no seu celular, passa a impressão de que o Bush está Ihe convidando para passar um final de semana no Iraque, ou quem sabe o dono da Microsoft insiste em convidá‑lo para presidir a sua empresa.

Dizem que os gordos são mais espalhafatosos quando usam seus aparelhos.Já as mulheres são acusadas e injustamente de falarem demasiadamente, jogando muita conversa fora, entre risinhos, caras e bocas.Os corruptos e políticos – necessariamente, não nesta ordem - só falam ao celular tapando a boca junto ao aparelho, e os caidinhos financeiramente, só recebem ligações e quando ligam, é a cobrar.

Já os mais idosos além de babarem muito, os celulares repetem constantemente certas palavras como:

- o quê? Não, entendi, fala mais alto, mais aaaalto...

Portanto neste natal tenha personalidade, não se deixe levar pela mesmice e acima de tudo, faça diferente do que faziam suas tias e dê um celular de presente. Desta forma estará colaborando para a campanha do natal sem fome das gangues de arrastão ou do pivete ávido por um roubinho, básico e rapidinho.

Celular continua sendo o alvo principal desta gente excluída.

Mas, afinal é dando que recebemos e um feliz natal!

-Alô, alô...

EU SOU É MACHO !



A fama de que, a maioria dos homens seja pouco corajosa para as doenças e, as enfrente com muito mais dificuldade do que a mulher é absolutamente, verdadeira! Alguns homens não querendo reconhecer esta verdade - que as mulheres proclamam com um certo ar de superioridade - as chamam de sadomasoquistas.Isto na melhor das hipóteses ofensivas possíveis.


O pior é que estamos diante de uma constatação definitiva. Quando você compara os comportamentos de homens e mulheres nos momentos de dor, chega a ser trágico se não fosse cômico. Por exemplo: ambos estão com enxaqueca.A mulher com a pressa de quem não tem tempo a perder, com estas bobagens, enfia logo uns comprimidos, goela à dentro e, em geral, continua fazendo seus trabalhos habituais e vai levando.Se a dor é muito forte mesmo, descansa uns dez minutos, levanta e já vai a luta.


O homem começa a vomitar intensamente. Entre gemidos e algumas palavras inapropriadas, diz que a cabeça vai arrebentar e que está completamente tonto, o coração está disparando e acha que vai ficar cego.Vomita novamente.Bota a mão em cima do coração, teme que a “bomba” pare.Ou será que já parou?Se estiver no trabalho pede para ir para casa.Seu chefe que, também é outro homem e frouxo, o apavora mais ainda, dizendo que ele está ficando verde e que seus olhos parecem estar revirando.


Aí o cara nem pensa mais em ir para casa. Desmaia ali mesmo.Levado para o departamento médico implora por medicação oral, um comprimido ao invés de injeção. Mente dizendo que é alérgico a qualquer tipo de substância injetável e fica fazendo boquinha de choro para a enfermeira. Porém a dor não é tão intensa que o impeça de ficar olhando descaradamente, para seus seios, coxas enfim...
Já, aquela nossa outra mulher imaginária e com enxaqueca – durante este período que nosso autêntico macho diz estar sentindo aquelas inúmeras dores horrorosas e insuportáveis, pagando um enorme mico - já se recuperou e está na rua pagando, sim mas as contas em bancos, resolvendo problemas de IPTU, fazendo tudo.


Porém, nosso amigo continua na intensa luta contra o mal e agora lhe invade uma devastadora diarréia.Vai ao banheiro muitas vezes. Sempre quando volta diz para aquela generosa enfermeira, que não está “saindo nada”.E com muita indignação olha para enfermeira como se a bunda fosse dela e não dele!Suas mãos estão gélidas e insiste para a enfermeira constatar seu estado de pré-morto.



Ele segura com firmeza a mão dela e começa a questionar se não deveria chamar novamente, o médico.Ela tenta acalma-lo.Afinal ela sente pena, mas não deixa de ser cômico, aquele enxaquecoso ali estendido, completamente, descabelado na cama, com o terno todo amassado e com várias manchas de vômito, a gravata quase lhe enforcando, e só com um dos sapatos, pois, o outro ficou abandonado no banheiro.


Agora ele pede desesperado para urinar.O que ele quer é colo, atenção e a mamãe.Ele quer útero.Ele acha que vai morrer.A sua dor ninguém sentiu antes, nem parecida.E ameaça vomitar, novamente.As reclamações masculinas nos períodos de dor extrapolam a própria natureza da dor e começam a aparecer outros sintomas, que só ele acha importante, como um carocinho debaixo do umbigo, uma vermelhidão na virilha –certamente falta de banho naquele dia – umas fisgadinhas na uretra e quem sabe, pensa ele nervosamente, terá que fazer exame de próstata, operar o apêndice, ter fazer uma ponte de safena.Quando pensa na próstata fica muito mais ansioso.

Chama a médica e enche-lhe os ouvidos com perguntas tipo: qual é o dedo que os médicos usam para fazer o toque retal, se demora muito e finalmente, sem deixar o medico dar uma palavra ele mesmo afirma: dói pra cassete, não dói doutor?
Em seguida começa a falar mal da mulher.Reclama que é um homem de excessivos compromissos, vive muito estressado, não está agüentando pagar tantas contas e que a mulher dele não reconhece nada.

De repente deixa escapar uma frase raivosa da qual nem percebe toda a extensão: ”aquilo é uma ingrata”.Afinal alguém tem que ser responsável pela enxaqueca.Acusa levianamente a mulher de ser uma porca e analfabeta sexual e que para ela boquete é um ramo de flores. Barbaridade! Depois, pensa nos filhos.Vê as besteiras que esta bostejando começa a corrigir:

- “Não quis dizer ingrata neste sentido, entendeu doutor? Afinal é a mãe dos meus filhos, é boa mãe, a casa está sempre limpinha é uma mulher muito honesta. Mais é chata. Marca em cima. É culpa do meu casamento. O meu casamento acabou. Vou vomitar... e foi!”.

DEPOIS DA LUA DE MEL

É sempre assim: os noivos casam-se na igreja, festejam em casa, beijam e são
beijados pelos pais, avós, priminhos e priminhas e, finalmente, vão para a lua-de-mel, com direito a toda aquela fanfarra, digna dos melhores momentos de uma
produção cinematográfica.







Na volta, invariavelmente, aquela tia curiosa telefona e pergunta com a sutileza de um elefante pisando em ovos:

- Então minha sobrinha a “viagem” foi boa?

-Foi tia...

-Correu tudo direitinho?

-Correu tia...

-Ih, você está tão monossilábica. Vamos aos “finalmente”?

-Ah, tia foi bom e foi mal. O relacionamento sexual é uma coisa muito complexa sabe...

-Sei minha sobrinha, lembre-se que eu apesar de não estar em pleno gozo das minhas antigas aptidões, também, já fui “mocinha”, casei e tive minha lua de mel e dei, também minhas cacetadas! – pondera a tia com um profundo ar nostálgico de “quero mais”.

-Pois é tia, as nuances dos sentimentos humanos, são muito paradoxais e aquela intensa ambivalência de amor e ódio, vive permeando de forma intensa e inexorável, cada instante que precede as intenções instintivas de plena realização da libido.



-Hei Sobrinha, que palavreado é este? Você não esta lá na faculdade dando suas aulas de psicologia. Fale aberto com sua tia.De mulher para mulher. Abra seu coração.

Foi ou não foi legal? Não vai me dizer que ele é ela?

-Não tia, nada disto. As coisas não são assim, tão simplórias.

-Como assim?



-Bem, já que a senhora quer detalhes, vamos aos fatos: Quando nos deitamos, ele começou a me beijar muito ternamente, com a suavidade de um alegre e saltitante beija-flor a percorrer meu corpo, sempre descobrindo uma nova reentrância na minha pele, tal qual um cartógrafo do amor, mapeando os nossos desejos.



-Que lindo minha sobrinha, mas continua muito intelectualizado, para o meu gosto Reconheço que está muito romântico. Vamos em frente! Eu espero...

-Pois é tia, ele suava muito, apesar do ar condicionado. Aos poucos, no entanto, os carinhos suaves, transformaram-se num suspirar intenso como se tivesse incorporado um búfalo no cio e babava muito, de forma apopléctica, ameaçando entrar numa crise epilética ou coisa parecida. E eu ali imóvel, sem saber o que fazer, apesar de ter lido

muitas revistas femininas sobre a primeira noite. A senhora sabe que meu grande sonho era o de casar virgem...


Pois é querida, e eu sempre achei isso uma grande babaquice da sua parte, pois é dando que se recebe! Ninguém aprende certas coisas, só lendo – interrompeu a tia nervosamente.


-Mas, tia, ele sempre adorou aquela minha qualidade de casta. Dizia-me sempre com

um ingênuo sorriso de homem tímido e carente que, aquilo era meu passaporte para o casamento. Eu sentia-me a última vestal, ao lado do meu guardião, o primeiro que iria me possuir. O dono da chave do meu cofre.




Sabe querida tia, à medida que o clima foi esquentando, ele inesperadamente começou a falar, no meu ouvido, frases grosseiras e pervertidas que, eu nem tenho coragem de repetir...


-Fala minha sobrinha, não me esconda nada. Eu já ouvi tudo, daquele cachorro do seu tio.

-É muito traumático para mim...

-Fala, vai te fazer bem...

-Pois então, chamou - me de vaca, repetidas vezes. E de galinha, também. Disse que eu estava parecendo uma baleia branca e fria do pólo norte.

Incitave-me a ter comportamentos devassos, me chamando de prostituta, depois meretriz, e finalmente daquele substantivo feminino chulo, que é um sinônimo, de quatro letras. Eu não vou repetir, tenho vergonha...


-Eu sei qual é querida. Seu tio, aquele velho demente, mulherengo e sem vergonha, continua a me chamar disso, todo os dias: puta!

-Então tia tenho horror a esta palavra e, ele aos berros ordenava que eu mexesse, abrisse, fechasse, rodasse, pulasse, virasse... Ah, que coisa desagradável. Parecia um senhor de engenho mandando nas suas escravas. Exigiu que eu pedisse para que ele me arrebentasse toda e gritasse que ele tinha um tronco de gibatão. Eu nem sei o que é isso...

- Minha sobrinha, gibatão é uma madeira de lei muito dura usada na fabricação de postes. Eles são muito pretensiosos! Seu tio exige que eu diga que ele é um pica-pau. Pois sim, é uma rolinha e muito mixuruca coitado!

- Aquilo, foi me irritando tia e, de repente, resolvi sair daquela posição passiva e idiota e partir para o ataque.


Agarrei-lhe os cabelos, enfiei-lhe a língua lá dentro da garganta, dei-lhe duas bordoadas de mãos abertas nas nádegas, disse que ele era um frango atrevido, dei-lhe outra pancada no saco e comecei a pular de forma tresloucada e incontida em cima da barriga dele.

Além disso, tudo que estava próximo das minhas mãos eu pegava e ia enfiando-lhe na boca, e já nem sei mais onde...

-Como não sabe?

-Sei lá tia, era buraco, eu ia enfiando os troços...

-Quais? Suplica a tia.

- Fui enfiando, sei lá ...

-Mas era ele quem tinha que enfiar! - pondera a tia sábia e bisbilhoteira.

-Pois é. Lembrei-me de ter lido sobre aquele tal de sessenta e nove, mais não conseguia fazer mais nada, nem o setenta, muito menos o noventa.


Comecei a gritar palavras de ordem tipo: “reaja!”, “mostre ao que veio seu galinho garnisé metido a machão!”, “vai fundo, seu amostra grátis!”.

De repente, olhei para ele e estava estupefato, com uma cor roxa, meio azulada, seu corpo estava gélido, trêmulo e num ato de desespero começou a gritar:


- Sua virgem vagabunda, onde é que você aprendeu tudo isto? Enganou-me todo esse tempo. Pra mim você era uma vestal! Devassa, devassa, devassa!! - finalizou ensaiando uma crise epilética!

E a tia, finalizou de forma pedagógica:


-Esta é a síndrome do corno-maçaneta: aquele homem que pensa que todo mundo já meteu a mão na sua mulher e entrou sem pedir licença.


Eles são todos iguais. Provocam para que as mulheres tenham um desempenho das mais experientes prostitutas na cama e, quando elas se tornam, ficam querendo saber quem as ensinou. Quanta insegurança! - finaliza a tia dizendo que ligava depois porque o arroz estava queimando!

SERÁ QUE MEU MARIDO É GAY?


Novos tempos, novos rumos a implacável máquina do desenvolvimento cientifico e tecnológico a todo vapor e o homem já querendo reproduzir em laboratório a instigante e desafiadora teoria do começo do mundo: o Big Bang. Estamos na era da morte da permanência, pois tudo é efêmero, transitório, e a velocidade das informações são de enlouquecer.Apesar disto, as mazelas humanas continuam, via de regra as mesmas.Numa pinacoteca, a um canto, conversamos eu e duas mulheres, minhas conhecidas de algum tempo, quando uma delas me pergunta:
-Você acha que meu marido é gay?

-Espera aí Lucia, logo eu? Como vou saber? E o que leva você achar que seu marido possa ser gay?
-Que besteira Lúcia – retruca Sandra Mara uma louraça com uma invejável área de seios naturais e disponíveis para audaciosos pousos suaves ou com solavancos.Uma beleza!
Lúcia é destas mulheres que estão sempre procurando alguma coisa.Bonita, belo corpo, mas sem sal como diriam nossos avós.Está, sempre e literalmente, procurando alguma coisa, ou emagrecer 3 quilos, ou começar uma faculdade, ou terminar o casamento, aprender inglês, começar as aulas de Tai Chi Chuan, enfim...
-Há quanto tempo vocês já estão casados, perguntei.
-Quinze – respondeu, Lucia monossilabicamente.
-E ele não transa contigo? Vocês não têm vida sexual normal? Como você não sabe se seu marido é gay?
por aquilo que ele deixa de fazer-embaralhou Lucia, e continuou.Ele não tem pegada, é frio, muito frio,faz sexo como se estivesse jogando bocha, aquele jogo chato que os caras jogam as bolas grandes e tentam aproximá-la a mais possível de um outra menor chamada de Chico ou bolim.
-Que saco este jogo, atropela Sandra Mara.
-Imagine é o meu saco para fazer sexo com um cara destes.E sempre foi assim.Ele nunca me chamou de puta, sente prazer como se estivesse sentindo frio, fica gemendo baixinho. É terrível!
-Mas não xingá-la é um ato de elegância, não fazer estardalhaço é talvez excesso de educação - tentei ponderar.
Irritada Lucia, resolveu abrir o jogo:
-Olha cara, homem na cama tem que é que partir pra cima como se fosse um prato de comida.Ele é muito devagar. Eu já peguei meu marido fazendo sobrancelha com pinça, raspando a região pubiana para esculpir os pelos em forma de apache, fazendo depilação debaixo dos braços, nos peitos e nas pernas.Eu sempre disse a ele que gostava de pêlos e ele está parecendo um frango de natal.Lisinho e brilhoso! Não me beija na boca, porque diz que eu tenho herpes, só faz papai e mamãe, pois, segundo ele é a única coisa natural.


Não desce nem sobe, não me vira, nem se vira, nem de ladinho. Que coisa mais sem graça!Acaba vai correndo para o banheiro e toma um banho de mais de meia hora e não me deixa entrar. E querem saber? Já encontrei um belo e grosso consolador escondido nas coisas dele.
-Nossa, que perdição -Desabafa Sandra Mara embalançando aqueles maravilhosos peitaços.
-Nada disso prova que seu marido possa ser gay. Aquilo que você encontrou pode ser até de outra pessoa.E têm homens muito metódicos mesmos, que fazem sexo como se estivessem empurrando um carrinho de recém-nascido dormindo, ou seja, sem sair da linha e são cheios de mania de limpeza e outras babaquices.Cada um é um-filosofei.

-Então: meu marido, não é nenhum! Eu acho que meu marido é gay.
-Ele dá em cima da empregada? - perguntou Sandra Mara
-Empregado, retrucou a Lucia. Meu marido nunca quis empregada, ele diz que empregada menstrua e fica se coçando, não lava as mãos e depois vai fazer bolinho de bacalhau. E queria que o Gebão ...
-Gebão? Interrompeu Sandra Mara.
-É o apelido do empregado, pois, então, ele queria que Gebão dormisse lá em cara. Eu e que não permiti.Outra coisa, ele não tem nenhum nome de mulher na agenda do celular.Lá para casa só telefona homem.Ele sempre diz que são amigos .



Uma vez ele retribuiu um beijo para um tal de Bráulio.Não esqueço o dia em que fui dar-lhe um beijo na boca e ele estava com gosto de batom, até pensei que ele tivesse amante.À noite quando ele dormiu, fui cutucar nos bolsos do paletó dele e encontrei um batom de cor carmim.Morri de vergonha.No dia seguinte ele justificou que foi uma colega de escritório que tinha colocado e esqueceu.Eu acho que ele é gay!



-Lucia, isso hoje em dia é normal.Homens beijam outros homens na face, até na rua. Mandam beijos, enfim isto atualmente é comum. Veja os metrossexuais. Pintam, os cabelos, as sobrancelhas, se depilam, usam roupas colantes, estão sempre muito perfumados alguns até fazem prótese para aumentar o bumbum-ponderei para ver se diminuía o estresse da Lucia.
-Ah, pelo amor de Deus -se enfurece Sandra Mara com as minhas justificativas - implantar silicone no bumbum é demais.Isto é coisa de fresco, mais muito fresco mesmo!
Foi uma conversa longa e para variar na teoria nada ficou esclarecido, foi quando tive a idéia de colocar as dúvidas da Lucia à prova. Propus, certo de que o marido dela não era gay - pois o conhecia, e tinha certeza disto – em arranjar um amigo meu, saradão e rato de praia, um cara destes que qualquer mulher arriscaria dar casa, comida e roupa lavada, além dos incentivos de alcova imprescindíveis, para conversar com ele e depois adotá-lo com todas as despesas pagas. Assim foi feito. Ficaram amigos, muito amigos e de repente desapareceram como o coche encantado da gata da borralheira. Lucia agora ficou com duas dúvidas.A primeira que eu não consegui solucionar e, além daquela criei-lhe uma segunda, pois, ela insiste agora em dizer que ambos podem ter sido sequestrados. Sequestrados?
É, até podem!










OS BEIJOS.




Leitura interessante chegou às minhas mãos de forma ocasional, enquanto esperava uma amiga fazer aquelas coisinhas bem rápidas no cabeleireiro. A mulheres tem um instinto incrível e, tal qual, um experiente general no "front" da guerra, sabe exatamente, a estratégia a ser adotada para capturar o inimigo. Um bom pensamento na cabeça de uma mulher é uma oração, porém os maus, é feitiçaria pura. É um caldeirão de bruxa! A mulher, também, costuma saber com uma probabilidade de acerto impressionante, o momento de trocar as coisas, seja, colocando mais aqui, tirando mais dali, colorindo mais forte o cabelo ou clareando, afinando as sobrancelhas tipo “fileira de formigas” ou engrossando‑as, estilo libanês ou árabe. E não se enganem, quanto à máxima popular de diz: quando a mulher se pinta é porque vai à guerra! E dentro dos cabeleireiros sentem-se como verdadeiras guerreiras. Tal qual, os peixes esturjões, que são capazes de nadar centenas de quilômetros rio acima, para desovarem, no caso, das mulheres em cabeleireiros, desovam sim, suas deliciosas fofocas na nascente do rio daquele ouvido mais próximo.Talvez, este tenha sido o conjunto de razões, que levou aquela amiga ao rompimento da promessa que não demoraria mais do que uns quinze minutinhos, dentro daquele salão. Levou, exatamente, três horas naquela fornalha mágica da transformação feminina.E só saiu porque não tinha mais ninguém para ser alvo das suas “análises”.No entanto, foi muito útil, porque li dezenas destas revistas que as mulheres adoram e que trazem questionários e dicas muito interessantes.

Desde, por exemplo, de como prender seu amado pela boca aproveitando até o resto das cascas dos ovos ou como as pessoas dos mais diferentes signos se beijam. Achei aquelas descrições muito inconsistentes, no entanto como a idéia geral era boa, resolvi criar as minhas, esperando contribuições teóricas ou práticas:

Virgem ‑ beija com a boca sempre cheirando a chocolate, pizza ou refrigerante. A boca da virginiana parece um freezer, sempre com mil sabores e opções. Como é muito detalhista, enquanto beija fica com a ponta da língua contando os dentes da outra pessoa. E metódica e muito organizada, por esta razão o encaixe labial tem que ser perfeito e gerar vácuo na temperatura e pressão certas, e os estalos devem ser tão compassados como a batida da bossa-nova.

Ayres - Tem mania de morder a língua do companheiro, enfiando‑a depois a sua, até a glote da vitima. Como estão percebendo a ariana beija na boca como se estivesse jogando boliche. Na realidade o que ela pretende quando beija na boca é ficar balançando a "campainha" do outro. Invariavelmente é uma técnica que causa prazer a ela e cócegas no outro, o que, aliás, não deve ser o propósito de um beijo que se preza.

Gêmeos – adoram as duplicidades e por isto usam o lábio e a língua exatamente, da mesma forma, e com a mesma técnica, numa demonstração evidente de plena uniformidade. É como se fosse aquele casalzinho de irmãos univitelino, vestidos e comportando-se, exatamente igual para o resto da vida.

Peixes - Ficam esfregando as escamas na língua do parceiro e usa-as como se fossem nadadeiras fazendo uma escovação demorada na gengiva do seu paciente. Provoca mais sensação de risos do que outra coisa. Se o beijo na boca só provocasse riso, a vida seria muito sem graça!




Leão - Em geral têm os lábios grossos e cabelos fartos e longos. Daí ser inevitável que parte substancial daquela juba, adentre na boca do pobre caçador desavisado. A leonina na realidade, confunde beijo na boca com Síndrome de lava a jato. Não é animal?

Capricórnio ‑ entrando os chifres, o resto é uma festa. São, também de rara utilidade, pois a capricorniana é capaz de desentortar dentes cujos aparelhos ortodônticos levariam anos para fazê‑lo. No entanto, requer técnica e muita habilidade ao movimentar aqueles imensos cornos dentro da boca da sua alma gêmea.

Aquário - beijo na boca do aquariano é precedido de uma serie de rituais cabalísticos, pois, como acreditam serem as escolhidas do terceiro milênio, sempre valorizam ao máximo suas experiências terráqueas. Antes, fazem alguns minutos de meditação. Depois acendem incenso e curtem a fumacinha até o fim. Quando beijam propriamente, dito, sua principal característica é ficar alisando durante muito tempo, com a língua, o céu da boca alheia, procurando por duendes, gnomos ou transcrições em sâncristo do venerável Buda e seus ensinamentos. Quem já provou diz que é muito misticismo, no exato momento que se exige mais materialidade carnal, uma certa pegada mais pecaminosa.Mais inferno, do que céu. Afinal hora de orar, orar, de meditar, meditar e de beijar, beijar.

Balança ‑ tem muita dificuldade de acertar o buraco da boca, pois estão sempre pendendo pra lá ou pra cá. Os pratos caem, o pessoal rouba no peso, enfim é muito complicado lidar com balança. As cabeças devem ficar muitas bem direcionadas, e quando encontram a posição certa a menor mexidinha vai tudo pro brejo. Vejam, logo a mexidinha, que é contra‑peso essencial do beijo na boca. Fica muito difícil. Lugar de balança é mesmo, em cima de balcão.

Câncer ‑ Não gosto nem de pronunciar este nome! Quanto mais imaginar-lhes o beijo!

Sagitário ‑ O beijo da sagitáriana é uma verdadeira patada. A técnica é prender a língua, quase grudando-a na própria campainha e soltá‑la, já dentro da boca amada, como se fosse uma poderosa catapulta. A sagitariana costuma tratar a boca alheia como se fosse um pasto e provoca indignação geral, até mesmo nos mais criativos intimo dos pares.

Touro – Seu beijo é excessivamente molhado, digamos enxarcado, pois fica babando feito um débil mental.

Escorpião ‑ Não beija, mata! Depois se suicida.




E já que você chegou até aqui, realmente fez por merecer: