Lia aqueles famosos, “Quem sou eu” e a cada um deles ficava
mais decepcionado, afinal o que, ele queria era exatamente, o contrário.
Bem vocês compreendem que, existem pessoas formatadas, com as mais diferenciadas,
complexas e miscigenadas condutas, neste interminável cadinho de culturas e
tradições pelo mundo a fora, como diriam os intelectuais de plantão.
É verdade, pois apesar dos intelectuais complicarem muito
com este palavrório hermético, mas no popular eles querem mesmo dizer que, tem
de tudo e para todos os gostos, neste mundinho chamado Terra e ,consequentemente na blogosfera.
Afinal, não fosse assim, se não existissem as cores pretas e brancas, jamais conheceríamos, o cinza.
E em questão de comportamento na internet, temos todas as
versões, gradações e tipos de búfalos no cio, verdadeiros tarados até, por foto
de tempestade levantando a saia daquela senhora que já desde muito tempo não
tem mais a preocupação de levantar absolutamente, nada.
Se é que me fiz entender.
E tem também, aqueles que nos facebook confessam todas as
suas fraquezas e intimidades pessoais e de toda a família, como se estivessem
conversando com um só parceiro, entre quatro paredes.
Um perigo!
Enfim, se você nunca viu nada igual, na vida real, com
certeza irá ver, no mundo virtual.
E de blog em blog aquele cara, ao clicar no “Quem eu sou”,
lia seguidamente, perfis em geral com pequenas mudanças desta ou aquela
palavra, adjetivação ou modo de conduta pouco diferenciado, mas
coincidentemente, desta mesma natureza:
“Mãe incondicional, esposa devotada, monogâmica por absoluta
convicção moral e ética, trabalho arduamente para manter e ajudar meus filhos
nos estudos, além de poder colaborar com meu amado e inseparável companheiro a quem nunca trai e jamais trairei, a
manter nosso lar que consideramos, sagrado e inegociável”.
E naquele conjunto de blogues era só o que vinha, nas pesquisas do cara,louco para encontrar algo "diferente".
Na procura incessante, foi ficando irritado, cansado, estressado, frustrado, desiludido, até que resolveu partir para a ignorância e num blog muito chulo e de intenções menores que ele mantinha, resolver publicar a seguinte e desesperada postagem que era,um verdadeiro e desesperado convite.
Na procura incessante, foi ficando irritado, cansado, estressado, frustrado, desiludido, até que resolveu partir para a ignorância e num blog muito chulo e de intenções menores que ele mantinha, resolver publicar a seguinte e desesperada postagem que era,um verdadeiro e desesperado convite.
“Procuro mãe ou não, mas que seja muito vagabunda, dada, safada,
poligâmica e que acredite que quanto mais socializar seu amor, melhor e que,
nem pense em ter outro trabalho a não ser aquele de me satisfazer na cama, na
relva, na chuva, numa casinha de sapê e o escambau e que, finalmente tenha
consciência de que todo marido trai a mulher e por esta razão, você mulher,deve querer também,
igualdade neste particular.Portanto,mandem e-mail”.
E recebeu uma resposta, curta e grossa de uma leitora:
“Querido, se esqueceu que a senhora sua mãe já morreu?”