NA BANHEIRA DA MINHA VIZINHA.




Tinha cinco anos de idade, ela uns vinte a mais. Eu brincava com sua filha, ela gostava. Uma neném de poucos meses.Linda neném. Linda a mãe daquela neném.Eu ficava o dia todo, depois de vir da escola, na casa dela. Éramos vizinhos. Nossas casas tinham quintais e muros baixos.

Minha grande paixão, eu adorava aquela vizinha e tinha horror só em pensar que ela pudesse desconfiar. Hoje tenho absoluta certeza de que ela sabia. E pensava!

Muitas vezes, para não ir sujo para minha casa ela mandava eu tomar banho.Enquanto isso pedia lá em casa uma roupa limpa e voltava.

Nunca me viu nu. Aliás, nunca a deixei que ela me visse nu. Seu banheiro lembro bem, era daqueles antigos com os encanamentos aparentes nas paredes e pintados de branco, a pia com torneira de cobre brilhando e uma banheira grande, de ferro esmaltado igualmente, branco e o chuveiro ficava em cima dela.

Minha vizinha era linda, tinha um rosto no qual, sua boca, eu fixei na memória até hoje: Carnuda. Pele rosada, cabelos longos, seios empinados e geralmente sem sutiã.

Umas ancas lindas e proporcionais ao corpo, e coxas maravilhosas que as via sempre marcadas no vestido, Por trás, me lembro tinha umas nádegas que empinavam também o vestido. Era muito linda e os olhos azuis.

Quando eu tomava banho na casa dela, primeiro a neném tinha prioridade, mamava e o colocava para dormir.

Depois enchia a banheira e mandava eu lavar bem as orelhas e os cabelos. Então saía do banheiro.

Um dia, ela quebrou esta rotina e entrou de repente no banheiro perguntando:

-Você sabe lavar o peruzinho?

Quando ela perguntou isso eu senti meu peru entrar completamente.Só via meu saquinho.

-Ela debruçou-se na borda da banheira e disse;

-Vou ensinar.

Em seguida, enfiou a mão dentro d’água e segurou o que ainda restava do meu peru.

E brincando falou:

-Ué, o bicho comeu? Cadê ele? Fica de pé.

Então, envergonhado e com a espuma escorrendo no meu corpo ela segurou meu peru e disse;

-Olha bem, pega essa pele de cima, puxa para trás. Tá vendo esta cabecinha passa sabão assim e molha. Ih, tá ficando durinho, assim é melhor pra lavar.

Não sei como ele ficou durinho, mas, ficou. Então ela trouxe a pele de cima para frente e pra trás umas três vezes, passou sabonete na cabecinha e lavou direitinho.

- Puxa, ficou durinho, mesmo - repetiu.

E em seguida veio o tiro de misericórdia, quando falou:

-Tá com vontade de fazer xixi, não é. Então vai fazer xixi.

E eu ali de pé, olhando os seios dela molhados e grudados no vestido, aquela boca carnuda e aqueles olhos azuis, a menos de um palmo do meu peruzinho.Aprendi que não queria fazer xixi, coisa nenhuma.

Até hoje, sei qual a diferença!