Sou assinante de uma revista cujo conteúdo é a análise
sociológica e reflexões dos fatos sociais.
É um periódico que me agrada, pois, a linguagem é objetiva,
sem falsos “intelectualismos” e nenhuma obstinação de explorar a pobreza ou
outras quaisquer anomalias sociais, pois, como já dizia famoso carnavalesco
Joãozinho trinta, o eterno mágico das escolas de samba carioca, “quem gosta de
miséria é intelectual, pobre adora riqueza”.
É por esta razão que gosto desta revista para a qual eu
mandei um e-mail a semana passada e recebi como resposta automática outro, e exponho
aqui os dois:
“Senhores, a reportagem sobre a situação econômica mundial e
em particular a de alguns países em desenvolvimento, foi simplesmente,
espetacular. A objetividade, profundidade e clareza com a qual trataram esta
matéria me entusiasmou e espero que continuem assim, pois, gostaria de
dizer-lhes o quanto me orgulho de vocês”.
Resposta automática que recebi da revista.
“Caro leitor,
Pedimos desculpas pelo ocorrido e prometemos envidar todos
os esforços para que fatos desagradáveis desta natureza não voltem a acontecer.
Nosso compromisso é com os nossos leitores e não podemos
admitir falhas desta gravidade, a qual garantimos, iremos responsabilizar
administrativamente os responsáveis.
Esperamos, contar com a sua compreensão.
Atenciosamente”.
E acreditem vocês que, ainda teve um desastrado que assinou
esta tal resposta automática.