
A queixa mais comum dos pais é a de que, apesar de irmãos, eles são muito
diferentes.Os pais costumam confundir, no entanto, filhos com pães da mesma fornada.

Com gente é diferente.


Com gente é diferente.
Nesta f
amília de quatro filhos, lógico que os comportamentos eram diferenciados .O primogênito, por exemplo, é calmo, não tem vícios, toma banho todos os dias, aplicado, organizado estudioso, carinhoso, gosta de esporte, enfim, quase uma utopia.
Já, o segundo filho, com uma diferença de dois anos, é irritável,
mas ninguém nota porque dorme o dia todo e quando acorda, fica pendurado no videogame até dormir de novo. O grande problema é quando tira o tênis, pois, até o cachorro espirra, e ele não sente o seu próprio cheiro,porque fuma dois maços de cigarros por dia, vivendo envolto naquela névoa de fumaça mortal.

Já, o segundo filho, com uma diferença de dois anos, é irritável,

O terceiro da ni
nhada -com outros três anos de diferença para o segundo rebento - é uma dama. Beija as mãos das meninas, gosta de poesia, lê muito, escreve sonetos lindíssimos, é crente, coleciona tudo, veste-se de forma discretíssima, seus cabelos são cortados bem rente ao couro cabeludo, chama todo mundo de senhor, enfim um exemplo de rapaz.

O quarto filho desta numerosa família é um temporão, nasceu de um forno já com pouca lenha, fogo quase apagando e dois anos depois, do terceiro. É o desastre da família!
Seu estado natural é ser catastrófico. Rouba o carro do pai e dos irmãos, puxa um fuminho,
na escola é suspenso de três em três meses e suas namoradas, sem exceção, todas têm cara de vodus, branquicelas, desleixadas, batom roxo, unha roxa,cabelos avermelhados, olhos enegrecidos de lápis preto, parecendo céu em dia de tempestade, negro e atemorizante, não falam uma frase sem colocar porra, como virgula e tatuadas até na sola dos pés.

Quando “está ficando” com uma garota, este rebento - o quarto daquela fornada - com comportamentos subjetivos e objetivos de um maníaco sexual, pensa que a sua casa é motel e insiste:
-Pô
cara ( cara é o pai dele), deixa eu “descolar umazinha”esta noite, aqui em casa com a Cristina Helena. Eu vou casar com ela, prometo! - pede, sempre coçando ostensivamente as suas partes baixas.


O quarto filho desta numerosa família é um temporão, nasceu de um forno já com pouca lenha, fogo quase apagando e dois anos depois, do terceiro. É o desastre da família!
Seu estado natural é ser catastrófico. Rouba o carro do pai e dos irmãos, puxa um fuminho,


Quando “está ficando” com uma garota, este rebento - o quarto daquela fornada - com comportamentos subjetivos e objetivos de um maníaco sexual, pensa que a sua casa é motel e insiste:
-Pô

-Nada disso, esta é a décima que você disse que ia casar. Leva esta Cristina Helena pra casa do cassete...Retruca o pai
- Pô, mermão (mermão é o pai dele) deixa de ser careta ( ele está se referindo ao pai dele como careta) o que custa você fingir que não está vendo...

- Mas, a questão é que eu estou vendo e, ainda por cima, vou escutar cama rangendo, aqueles ai, ai, ui, ui, a noite inteira e até os cachorros ficam assustados, isto não tem sentido...
-Tá dando uma de mané ( mané é o pai dele), quem fica nesta posição de sentido é soldado, a gente fica caladinho, se mexe pouco, eu não deixo “ zoar”, se ela começar a gemer eu enfio o travesseiro naquele bocão.
-Estamos, conversados, leva esta... Como é mesmo o nome dela?
-Cristina Helena, é muito gostosa né papa ( papa não é o do vaticano, é o pai dele).
-É, muito gostosa, lá fora. Aqui dentro não tem gostosa, nem o escambau! Isto aqui é uma casa de família...
-Ih cara, em casa de família não se faz sexo?
-Não desta forma promíscua e desrespeitosa.
- Aí gente boa, ( gente boa é o pai dele), eu to "durango",não dá pra descolar nem motel de última categoria, “quebra essa, vai”?
-Quebro é a tua cara, seu sem vergonha, e acabou a conversa..

A mãe que assistia a tudo, impassível, com aquele olhar de Monalisa complacente, agora é o alvo das lamúrias e pedidos daquele quarto filho , verdadeiro touro no cio e taradão inconveniente.
- Foi pra isso que você me botou no mundo, mãezinha? Foi? Para ver seu filho sofrer, ser rejeitado, humilhado, tratado como um João Ninguém?
- Pô, mermão (mermão é o pai dele) deixa de ser careta ( ele está se referindo ao pai dele como careta) o que custa você fingir que não está vendo...

- Mas, a questão é que eu estou vendo e, ainda por cima, vou escutar cama rangendo, aqueles ai, ai, ui, ui, a noite inteira e até os cachorros ficam assustados, isto não tem sentido...
-Tá dando uma de mané ( mané é o pai dele), quem fica nesta posição de sentido é soldado, a gente fica caladinho, se mexe pouco, eu não deixo “ zoar”, se ela começar a gemer eu enfio o travesseiro naquele bocão.
-Estamos, conversados, leva esta... Como é mesmo o nome dela?
-Cristina Helena, é muito gostosa né papa ( papa não é o do vaticano, é o pai dele).
-É, muito gostosa, lá fora. Aqui dentro não tem gostosa, nem o escambau! Isto aqui é uma casa de família...
-Ih cara, em casa de família não se faz sexo?
-Não desta forma promíscua e desrespeitosa.
- Aí gente boa, ( gente boa é o pai dele), eu to "durango",não dá pra descolar nem motel de última categoria, “quebra essa, vai”?
-Quebro é a tua cara, seu sem vergonha, e acabou a conversa..

A mãe que assistia a tudo, impassível, com aquele olhar de Monalisa complacente, agora é o alvo das lamúrias e pedidos daquele quarto filho , verdadeiro touro no cio e taradão inconveniente.
- Foi pra isso que você me botou no mundo, mãezinha? Foi? Para ver seu filho sofrer, ser rejeitado, humilhado, tratado como um João Ninguém?
E a mãe com aquele ar, também ,de Pôncio Pilatos, mas, sem querer lavar as mãos, olha com ternura aquele imbeciloide, mal educado temporão, exalando testorterona e seus feromônios sexuais masculinos, até pelos ouvidos, e tenta controlar a situação:
- Filhin
ho, arranja outro jeito.
-Que jeito mãezinha? Transar com a Cristina Helena na casa do cachorro? A gente se ama...
-Filho, também não exagera !!!
-Tá mãezinha, mas ...
- Vai pra casa dela.
- Não dá porque o pai dela já expulsou a gente. Disse que a minha cota já tinha expirado, e meu prazo de validade estava vencido.Pô mãezinha, mãe é mãe, deix
a?
- Meu filhinho, mãe é mãe.
-Então, mãezinha?
- Mas dona de bordel é outra coisa, filhinho!
- Filhin

-Que jeito mãezinha? Transar com a Cristina Helena na casa do cachorro? A gente se ama...
-Filho, também não exagera !!!
-Tá mãezinha, mas ...
- Vai pra casa dela.
- Não dá porque o pai dela já expulsou a gente. Disse que a minha cota já tinha expirado, e meu prazo de validade estava vencido.Pô mãezinha, mãe é mãe, deix

- Meu filhinho, mãe é mãe.
-Então, mãezinha?
- Mas dona de bordel é outra coisa, filhinho!