CHEIRO E BUQUÊ:A GRANDE CONFUSÃO!

                              

                                                    
E na maioria das vezes estas confusões linguísticas são absolutamente por falta de cuidados maiores de uma análise mais apurada da realidade.
E o caso de insistirmos em dizer que o sexo tem cheiro e vinho tem buquê.
Isto é irritante pois ,cheiro é coisa menor e deve ser usado para designar situações de mínima categoria como é o caso de sentir cheiro de cebola, camarão ou bacalhau num beijo adorável da mulher amada. E pode ser muito pior ainda quando na troca destes beijos de cheiro incomuns, ainda existe a troca de restos alimentares que ficaram viajando na boca de pessoas sem nenhum senso de ridículo e higiene pessoal.
Um horror são estes cheiros que estimulam as nossas células do epitélio olfatório e localizadas na cavidade nasal de forma trágica.



É como se estivéssemos abrindo a porta e entrando, como se de madrugada e sem pedir licença, do quarto da empregada gostosa em dias de verão e sabendo que ela sempre dorme nuazinha.
Desrespeito total.

                                                       

Cheiro é o dos esgotos a céu aberto ou falta de ventilação dentro de elevadores quando os pessoas se desfazem de seus gases de forma inoportuna ou destes políticos que sentem cheiro de corrupção em cada voto que eles ganham.

                                                                
Portanto, o cheiro é indecoroso, inapropriado, descabido, sem nenhum compromisso com a estética da singela beleza da vida, tipo cheiro de enxofre, ovo podre ou simulares.
Agora, querermos adjetivar de cheiro aquilo que é especifico das nossas atividades sexuais e da plena sexualidade é simplesmente demonstrar que estamos fazendo ou sempre fizemos sexo com pessoas menos indicadas em locais impróprios,mesmo!
Insisto que vinho é que tem cheiro e sexualidade esta sim, tem buquê!

                                                            
A sexualidade tem aquele inconfundível buquê, este sim ,buquê que é a consequência de centenas de compostos voláteis mágicos que deixam impregnados no ar e nas coisas o aroma dos mais irrefreáveis desejos, momentos épicos de suor e pele ,encantadas pelos inebriantes momentos que se eternizam em nossas memórias.
Quer saber? Vinho tem buquê é o cacete!
Saibamos dar nomes certos as coisas certas. 
                                                 

11 comentários:

ania disse...

Eita...que inspiração invejável a sua, hein?? Fez-me refletir sobre o assunto...rsrs...Como sempre, AMEI te ler, Paulo!!! abraços, ania..

PAULO TAMBURRO. disse...

ANIA,

amar é sempre, muito bom!!!

Obrigado, mesmo.

Um abração carioca.

ania disse...

Olá, Paulo...bom dia! Voltando prá te dizer que a minha grande frustação é nunca ter conseguido me expressar em textos, crônicas, etc... já tentei, mas as palavras fogem e as que vem a mente não dizem nada umas as outras (não se encaixam), incrível, pois te lendo, parece tão fácil, mas prá mim, é algo inatingível...então, tento na poesia, mas nem sempre consigo expressar o que realmente gostaria! É isso....rsrs...abraçao gaucho prá ti, guri!!!

PAULO TAMBURRO. disse...

Obrigado pelo guri.

Denise Carreiro disse...

Bem colocado! O buquê é para coisas inebriantes.

PAULO TAMBURRO. disse...

DENISE CARREIRO,

e bota inebriantes nisso!!!

Um abração carioca.

ANNA disse...

Te envio mi blog de poesías por si te interesa mirarlas
me ha gustado mucho tu blog

http://anna-historias.blogspot.com.es/

PAULO TAMBURRO. disse...

ANNA,

obrigado.

Um abração carioca.

Cynthia Lopes disse...

e sabe do que mais?
adorei as suas observações!
bjs

PAULO TAMBURRO. disse...

CYNTHIA,

pelo menos isto eu continuo a saber fazer: Observar! kkk

Um abração carioca.

Donetzka Cercck L. Alvarez disse...

Adoreiiiiiiii! Parabéns,Paulo! Tocou no ponto certo que tantos esquecem!


Donetzka