Parece que um dos maiores castigos que pode se dar a uma
família é pegar estes corruptos e colocar-lhes tornozeleiras eletrônicas e
trancafiá-los em casa.
A tal prisão domiciar.
Pronto, lá se foi para o brejo a tranquilidade, liberdade e
a vida das pessoas que na presença do corrupto trancafiado naquele domicílio que
passa a ser verdadeira prisão para todo mundo, companheira, filhos, netos e até
para as empregadas.
Afinal, o cara fica sem fazer nada e começa a querer saber
de tudo que todo mundo está fazendo, fez ou ainda ira fazer e obriga todo mundo
a falar dentro de casa no celular com o viva-vos ligado, pois quer escutar
tudo, como neste telefonema que Madame Perry recebe:
-Oi minha gostosa, vamos sair hoje? Descabelar o cabeleira,
amassar este vestido que aquele corno do seu marido lhe dá... Diz o amante
incauto da mulher do corrupto sem saber das novidades domiciliares.
-Quem está falando?-Tenta disfarçar a mulher do corrupto
-Quem está falando? Ficou maluca? É Pedrão, minha safada, seu
amante fiel há mais de três meses- estraga ainda mais a historia o cara que
também saboreia aquele chantilly do sorvete do corrupto.
-Deve ter sido engano, não conheço nenhum Pedrão e saiba que
detesto trotes e sou muito fiel ao meu querido e amado esposo, meu celular está
no viva-voz e meu companheiro está aqui do meu lado, meu único e inseparável companheiro.
E com licença que vou desligar – nervosa e desconcertada ela sabe que foi tudo
muito pior do que o famoso batom na cueca.
Trote? Vai ser difícil o corrupto engolir.
Que desgraça é esta tal de prisão domiciliar!
E tem mais telefonemas! Sempre obrigados a serem ouvidos em
viva-voz por ordem do prisioneiro domiciliar, como esta do amigo adolescente
amigão do Miltinho neto do ladrão.
-E ae Miltinho dá pra você vir apanhar o bagulho aqui em
casa que compramos? Já chegou. Cara é da boa, da Bahia e no mel, porra vai dar
o maior barato e só não veio ainda a cocaína, só vem amanhã- Detalha o amigo de
Miltinho o rei do baseado do bairro.
-Não estou entendendo, você quer falar com quem? – Tenta disfarçar
o neto
-Quero não, estou falando com o Miltinho, o neto mais famoso
do bairro por causa do seu avô que todo mundo diz que é ladrão, mas você
insiste em dizer eu ele é serio e trabalhador. Cara to com tudo aqui, deixa de
ser babaca e vem apanhar logo que vou
sair daqui a dez minutos-despede-se o fornecedor de maconha e outras “cositas
más” do neto em questão.
Olha teria muito mais, porém vamos ficar por aqui. Afinal é
uma família de respeito com um senhor muito decente, injustamente condenado a
prisão domiciliar como aliás dizem todos os outros na mesma situação.
Quer que eu minha?
6 comentários:
E o que há de senhores respeitáveis (até estou a tossir!!) condenados injustamente.
O que há mais é senhores altamente respeitáveis , honestos e trabalhadores ( se fosse no Face punha uma piscadela de olho, assim ...imagine)
Boa semana
Bom dia, seu texto está maravilhoso, ainda mais que até parece que foi baseado em fatos reais rsssssssssssssssss.
Prisão domiciliar,deve ser ótima, pois tem direito a fazer até uma boa meditação, mas esta do celular no viva voz é terrível.Pobres inocentes, pois todos o são, ninguém viu nada, ninguém roubou, enfim não devem nada,a tornozeleira é um simples enfeite.
Pois são todos muito honrados e merecem todo o nosso respeito rssssssssssssssssssss
Gostei. Abraço!
PEDRO COIMBRA,
é verdade Pedro,todos atrapalhando agora a vida da família , em casa e de papo pro ar!!!
SÃO,
muito respeitáveis ,kkkkk!
Um abração carioca.
MARLI TEREZINHA ANDRUCHO BOLDORI,
é verdade parecem fatos reais!
Só vi isto depois que terminei de escrever o texto, mas como já estava escrito deixei assim mesmo, absolutamente surrealista!!!
Um abração carioca.
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