Aproxima-se o fim de mais um dia de intenso trabalho, e aquele pensamento constante e repulsivo, não lhe saía da mente! Pensava a cada minuto, naquela criatura vil e aterrorizante que deixara em seu lar.
A última noite, em sua companhia, fora a mais cruel e insuportável, e naquele momento resolvera, de uma vez por todas, por fim àquela situação.
Chegando a sua casa, logo ao abrir a porta, deparou com aquela criatura mesquinha, sórdida e provocadora que não lhe dava um minuto de descanso, fazendo-o passar os dias e as noites mais infelizes e atribulados da sua vida e agora, acintosamente deitada em sua cama,como a desafiá-lo.
Resolveu declarar guerra àquela megera .
Atirou-se à cama para agarrá-la e castigá-la, masculamente.
Ela fugiu, logrou escapar, indo para a sala tentando esconder-se, numa atitude covarde, digna, somente das criaturas inexpressivas.
Tinha de uma vez por todas que acabar com aquele sofrimento brutal, que fazia do seu lar, um cubículo triste e aterrorizador.
Ele a seguia furiosamente. Resolveu espancá-la com o salto duro do seu sapato, daria contra aquela cabeça vazia, para ensiná-la a dor que nunca antes havia conhecido, pois jamais fora homem de bater em ninguém, quanto mais num ser mais frágil como aquele, porém agora era demais!
Calculou friamente a pancada e mandou brasa, porém mais uma vez, aquela criatura conseguira desvencilhar-se, correndo de um lado para outro como se estivesse zombando da sua virilidade e, finalmente, foi para o quintal. O nosso pobre amigo suava frio por todos os poros e, o cansaço já era uma evidente realidade em seu corpo.
Numa atitude derradeira e louca, resolveu matar aquela coisa, sim matar a tiros. Faria daquele ser, migalhas.
Rapidamente foi ao quarto, abriu a gaveta. Tremiam-lhe as mãos. Apanhou sua arma, e a passos firmes caminhou para o quintal escuro, envolvido na noite fria de inverno. A vitima estava ali escondida.
Acendeu uma vela que trazia no bolso e colocou-a no chão. Então a luz fraca da vela descortinou-a encostada a um canto, já agora temerosa, mas nem por isso, menos intragável e repulsiva.A última noite, em sua companhia, fora a mais cruel e insuportável, e naquele momento resolvera, de uma vez por todas, por fim àquela situação.
Chegando a sua casa, logo ao abrir a porta, deparou com aquela criatura mesquinha, sórdida e provocadora que não lhe dava um minuto de descanso, fazendo-o passar os dias e as noites mais infelizes e atribulados da sua vida e agora, acintosamente deitada em sua cama,como a desafiá-lo.
Resolveu declarar guerra àquela megera .
Atirou-se à cama para agarrá-la e castigá-la, masculamente.
Ela fugiu, logrou escapar, indo para a sala tentando esconder-se, numa atitude covarde, digna, somente das criaturas inexpressivas.
Tinha de uma vez por todas que acabar com aquele sofrimento brutal, que fazia do seu lar, um cubículo triste e aterrorizador.
Ele a seguia furiosamente. Resolveu espancá-la com o salto duro do seu sapato, daria contra aquela cabeça vazia, para ensiná-la a dor que nunca antes havia conhecido, pois jamais fora homem de bater em ninguém, quanto mais num ser mais frágil como aquele, porém agora era demais!
Calculou friamente a pancada e mandou brasa, porém mais uma vez, aquela criatura conseguira desvencilhar-se, correndo de um lado para outro como se estivesse zombando da sua virilidade e, finalmente, foi para o quintal. O nosso pobre amigo suava frio por todos os poros e, o cansaço já era uma evidente realidade em seu corpo.
Numa atitude derradeira e louca, resolveu matar aquela coisa, sim matar a tiros. Faria daquele ser, migalhas.
Rapidamente foi ao quarto, abriu a gaveta. Tremiam-lhe as mãos. Apanhou sua arma, e a passos firmes caminhou para o quintal escuro, envolvido na noite fria de inverno. A vitima estava ali escondida.
Corajosamente, apontou-lhe a arma. Fez mão firme, pois aquele era o momento mais dramático da sua vida. Mirou-lhe, estrategicamente, a arma, para o seu crânio e disparou por diversas vezes, ouvindo-se as secas detonações das cápsulas. Seguiu – se a morte instantânea da vitima, já agora enlameada e inerte no solo.
Sua cabeça destroçada sob a terra aguada da chuva, que algum tempo caía, como para limpar as horrendas manchas daquele ser, apresentava-se como o quadro final daquela tragédia.
-Livre, estou livre – gritava, histericamente, aquele secular sofredor.
Sim, jamais passaria outras noites em claro por causa daquela criatura.
Lá estava ela destroçada pelos certeiros tiros do nosso frouxo machão, que na linguagem esportiva, dir-se-ia ter acertado bem na mosca, porém, o que não é verdade, pois no caso a mosca era uma barata !
Sim, jamais passaria outras noites em claro por causa daquela criatura.
Lá estava ela destroçada pelos certeiros tiros do nosso frouxo machão, que na linguagem esportiva, dir-se-ia ter acertado bem na mosca, porém, o que não é verdade, pois no caso a mosca era uma barata !
29 comentários:
sensacional, adorei...e ri muito no final, bjs
risos.. muitossssssssss
Suspeitei desde o princício!!! hahahaha
Adoro seus textos!
Abraço paulistano
E eu estava imaginando que era uma cachorra....fui enganado, mas foi bom; senão a Associação Protetora dos outros animais viria no teu encalço....
Abraço, PAULO..
AH! Odeio baratas!
Paulo,
obrigada pela visita. Vim logo, pois humor é saudável.
Já sigo aqui.
Abraço.
Eu pensei que fosse um mosquito .. mas matar um mosquito com uma arma? otimo eu to rindo muito .. obrigada sempre pelo seu humor!!!
Hahaha bom demais!
ADorei, seguindo...
Segue lá?
want-to-go-to-there.blogspot.com
BEijos*-*
Olá Paulo!
Passando para lhe agradecer a visita e aproveitando para conhecer seu cantinho.. muito bacana por aqui.. já estou a lhe acompanhar!
Um beijo em seu coração..
Verinha
Instigante e engraçado.
Amei
Oi, Paulo!
Seja bem vindo ao meu blog.
Gostei muito do seu. Vou olhar com mais calma assim que tiver um tempo.
Abraço goiano.
Taiza Renata
RS AI COITADO..NINGUÉM MERECE!Pualo obrigada pela visita ja sou sua seguidora ,seu blog é muito interessante
voltarei
bjs
Oi Paulo! Obrigada pelo comentário e elogios. Parabéns pelo blog. Humor é sempre necessário. Quanto mais melhor!
Vou seguir tb!
bjos
rssss...adorei e já estava imaginando que bicho seria.srrs Legal! abraços.chica
obrg pelo apoio,e tbem eu gostei muito do seu blog HUMOR EM TEXTO
rsrs muito engraçado.
ABRAÇOS!!!
Sensacional. Adorei. Grande abraço.
ola paulo,
obrigada pela visita, muito interessante e divertido seu blog!
ja to seguindo
abraços
Adorei. é meu herói.. matar este bicho tão horrendo.. srsrrs
Muito bom.. bjks
aia ai ai ai ai
baratinha dona baratinha
ameeeeeeei, :)
Oi,saudades de vc e deste blog irado!
N/ estranhe o termo; estou me adaptando aos novos tempos.rsss bjks
Sabe que barata é um dos únicos bichos que nunca me assustaram?
Em compensação, lacraia eu acho o bicho mais asqueroso que existe. Se eu chegasse no meu quarto e visse uma em cima da cama, perseguisse e matasse ela, como o personagem aí fez, eu ia ficar a noite inteira acordado, com medo de aparecer outra.
Eu costumo dizer que a Natureza tava de mau humor quando criou a lacraia.rs
Blogueiro irado,rs,
estou rindo de um comentário...
Quando comecei a leitura, pensei que era um mosquito desses que ficam a noite inteira cantando no ouvido da gente, eu odeio, os mosquitos são muito safados, adoram as carnes femininas, mas barata eu não mato, chamo o vizinho ao lado, grito SOCORRO..
Mas tem que ter isso!Por que, meu Deus?
Beijos do Rio, de um apê, minúsculo, quase não cabe uma barata...VERDADE!
Olá Paulo...
Fico muito feliz em saber que meu primeiro seguidor é alguém tão talentoso. Adorei seus textos!
Espero um dia ter uma criatividade assim.. rs
Olá Paulo
Adorei seu blog e já estou te seguindo.
Caso ainda nao tenha feito, venha fazer a sua inscriçao ao SORTEIO DA JOIA criada pela designer Eliana Colognese. Esta é uma promocao a nível internacional.
Bjoooooooooo........
http://amigadamoda.blogspot.com
HEHEHE... na mosca, Paulo!
bjs
O Menina Apenas chegou aos 300 seguidores, e você faz parte dele, faz parte da minha história.
Indiquei um selo, pelos 300 seguidores, nesta página http://meninaapenas.blogspot.com/2011/07/entao-eu-dedico.html
convido você a ir buscá-lo.
Obrigada por andar comigoo!
Beijos meus'
LillyM.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... curti, o final surpreendeu. quem diria. Eu estava tentando entender o que havia de engraçado (além das imagens criativas), quando o final chegou. Primeiro texto que leio aqui, mas pretendo voltar para conferir outros. Estou seguindo o blog. Parabéns pela escrita, humor sem apelação e de bom gosto. ^^'
http://caixinha-de-tudo.blogspot.com
Paulo,
Muito bem feito, bem narrado. Nem desconfiei de que se tratava de uma barata. Uma surpresa.
Um abraço
Lucia Regina
Eu ri muito também.
Lembrei da minha mãe,que sempre encara um barata como se fosse a criatura mais terrível existente!
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