Quatro filhos em idade escolar e feitos um atrás do outro com muito amor e carinho por aquele casal procriador por excelência, ele um caixa de banco, ela uma professora primária que nunca chegou a exercer a profissão.
Sobrava naquela casa muito trabalho e pouco dinheiro para manter aquela bagunça que Marta Lucia, apesar de sua bravura e dedicação, não podia fazer melhor e, por esta razão vivia sempre sob as acusações descabidas e injustas de Deoclécio Mauro um sôfrego e estressado homem que só via dinheiro quando começava a trabalhar no banco e olhava para os caixas eletrônicos da sua agência, isto quando também elas não estavam arrombadas,como ele!
Para variar, Marta Lucia era mais agitada que minhoca em areia quente, faladora compulsiva e Deoclécio Mauro quase um vodu sempre cansado e com olheiras explícitas, calmo por necessidade de sobrevivência, mas mesmo assim, as brigas eram constantes.
Marta Lucia- Olha “Mormaço” – assim ela chamava seu calmíssimo esposo – acabou o gás,entupiu a pia da cozinha, queimou a resistência do chuveiro elétrico do nosso banheiro, não tem macarrão, óleo, feijão,as crianças precisam de sapatos para irem a escola, e minha mãezinha vem passar uns meses aqui em casa pois, está deprimida e já tentou o suicídio, duas vezes na semana passada.Temos que comprar cama e armário para ela! Não vou abandonar minha mãezinha, nunca, a sua sogra que um dia você teve audácia de chamar de cachorra, lembra?
Sobrava naquela casa muito trabalho e pouco dinheiro para manter aquela bagunça que Marta Lucia, apesar de sua bravura e dedicação, não podia fazer melhor e, por esta razão vivia sempre sob as acusações descabidas e injustas de Deoclécio Mauro um sôfrego e estressado homem que só via dinheiro quando começava a trabalhar no banco e olhava para os caixas eletrônicos da sua agência, isto quando também elas não estavam arrombadas,como ele!
Para variar, Marta Lucia era mais agitada que minhoca em areia quente, faladora compulsiva e Deoclécio Mauro quase um vodu sempre cansado e com olheiras explícitas, calmo por necessidade de sobrevivência, mas mesmo assim, as brigas eram constantes.
Marta Lucia- Olha “Mormaço” – assim ela chamava seu calmíssimo esposo – acabou o gás,entupiu a pia da cozinha, queimou a resistência do chuveiro elétrico do nosso banheiro, não tem macarrão, óleo, feijão,as crianças precisam de sapatos para irem a escola, e minha mãezinha vem passar uns meses aqui em casa pois, está deprimida e já tentou o suicídio, duas vezes na semana passada.Temos que comprar cama e armário para ela! Não vou abandonar minha mãezinha, nunca, a sua sogra que um dia você teve audácia de chamar de cachorra, lembra?
O maridão sempre escutava estes tormentosos problemas e que eram diários, sempre de pé e com a mão no bolso , numa atitude pacífica, apesar de estar constantemente, resmungando e reclamando “civilizadamente” da mulher, e sempre parecendo querer esconder a mão nos bolsos, para que não houvesse dúvidas de que ele jamais as usaria para castigar a esposa que, aliás andava de braços dados com a Lei Maria da Penha.
Nem precisava pois, Deoclécio Mauro era, além de calmo, um pacifista nato e, por esta conduta que parecia uma estátua de praça pública, irritava muito sua espavorida e inflamada mulher que sempre terminava qualquer reivindicação quebrando algum prato ou objeto doméstico assemelhado.
E respondeu o marido:
-Fique tranqüila, tudo será resolvido na paz e sem motivos de desesperos.
-Você sempre fala isso, “Mormaço” e nunca resolve nada.Lembra que o telhado está todo quebrado e quando chove é uma pingação danada aqui dentro de casa, há mais de dois anos?
-Vou consertar... Tenta reagir Deoclécio Mauro.
-Vai nada, sempre com essa mão no bolso parecendo um paspalhão.Cara, estou ficando muito nervosa com isso tudo e como diz nossa vizinha, estou me sentindo despentelhada com tantos problemas.
E neste momento,Deoclécio Mauro, ao ouvir aquela palavra mágica, puxou violentamente o último fio de cabelo que ainda restava lá por baixo na sua sofrida região pubiana, pois sempre e a cada discussão com a Marta Lucia ele com mão no bolso, parecendo estar absolutamente calmo, ia na verdade arrancando, vigorosamente, um por um daqueles seus sofridos pentelhos, até que agora não sobrara mais nenhum.
Triste segredo!
26 comentários:
Que azar!
Da onde ele vai arrancar os próximos???
Bjoks
kkkkkkkkkkkkkkk..... Que doido esse cara meu Deus... E nós aqui achando que a mão no bolso era só mão no bolso mesmo, kkkkk
http://senhoritamoca.blogspot.com.br/
JAQUELINE CRISTINA,
pois é.
Fica lançado aqui o concurso: De onde?
Votem, por favor.
Um abração carioca.
Oi NATHY AVELAR,
então, já dizia minha avózinha:
"Paulinho, as aparências enganam".
Um abração carioca.
Agora o problema sério vai ser se ele continuar com essa mão no bolso, sem pentelhos pra puxar, ele pode acabar puxando algo mais doloroso! hahahahaha belo texto cara!
(sem querer "spamear" aqui, mas consegui colocar pra seguirem meu blog, da uma passada lá dps! aventurasdeeumesmo.blogspot.com.br) abração!
Há coitado! !!!
Melhor seria arrancar com cera quente e as mãos ficarem livres pra uns ajuste na patroa.
Boa noite. Beijos.. Edna
Oi ERICK,
é verdade, e bem lembrado!
Bota doloroso, nisso.
Abração carioca.
EDNA,
bem lembrado, e gostei do termo:"ajuste na patroa".
Muito sutil.kkk
Abração carioca.
Mãos no bolso arrancando pelos pubianos?!?!
Tá demais, menino Paulo!!!
Deixo aqui o meu carinho!
http://pequenocaminho.blogspot.com
Olá amigo, quanto tempo.. Poxa, você sumiu de lá do meu blog, rs. Eu também dei uma sumidinha, mas estou aqui pra avisar que eu voltei e voltei com tudo.. Cara, como isso aqui está lindo. Parabéns !
Olá AUDREY,
pois é, cada um tem suas próprias estratégias, concorda?kkk
Um abração carioca.
CÁSSIA,
obrigado e se gostou fico feliz.
Vou passar ppor lá.
Um abração carioca.
CÁSSIA,
obrigado e se gostou fico feliz.
Vou passar ppor lá.
Um abração carioca.
Paulo que texto cômico e ao mesmo tempo dolorido rssssss,pois a dor vem da alma,pois ele não tem coragem para sentar-se e resolver sem dor os probleminhas dela....rssssssss
Sempre poentanto.Grande abraço!
Oi MARLI,
ser poetisa é a sua saga.
E que ótimo!
O problema de Lindolfo Apucarana, Marli, retrata o de todo homem,e seu relacionamento com as mulheres.
Como vocês nunca nos passam a palavra, só nos resta ir arrancando e em silêncio, o que há de melhor em nós para irmos nos distraindo , enquanto vocês falam.kkkkk
Um abração carioca e vou pssar pelo seu blog.
Vim em resposta ao seu comentário em meu blog... vou colar aqui o que postei lá:
Obrigada, Paulo, por tudo o que disse. Fico feliz por ter tocado, de alguma forma, sua sensibilidade.
Escrevo para "colocar pra fora", seja dor ou alegria, amor ou ódio, enfim... faço mesmo uma catarse - de paixões minhas e alheias. É um ótimo exercício.
Obrigada, mais uma vez.
Beijos de borboleta ;)
Oi KAREN,
essa é a maravilhosa diferença entre uma mulher sensível e poetisa, de um homem pois, neste caso você sublima em "colocar pra fora" eles, no entanto, só pensam em colocar pra dentro!
Raça danada!!!
É por esta razão que eu gosto muito das mulheres e desde criancinha(rs).
Um abração carioca.
Olá o seu blog é muito interessante!
Parabéns bjs.
Boa noite!Vc é uma pessoa realmente de bem com á vida!Adorei seu jeito de ser.Pra vc vê né as coisas já acontecem bem lá atrás.Obrigada pelo seu comentário rs rs é muito bom conhecer uma pessoa assim,volte sempre beijos.
AFRODITE,
e verdade, as coisas já acontecem bem lá atrás...quer dizer foi você quem disse e eu até concordo e como!!! kkkk
Um abração carioca , minha conterrâneaa e muito bom o seu blog.
Dá pra ser enganado, não dá não....kkkkkk
Super curti!!!
D'angelo,
obrigado e volte sempre.
Você tem razão...só dá (rs).
E saiba, que eu adoro tudo da sua terra,principalmente Ouro Preto,Congonhas do campo e Pão de queijo!
Nossa!
Um abração carioca.
Todo mundo tem um segredo... e o dele seria cômico se não fosse triste! hehehe abraços e tudo de bom!
Pois é BARBIE CALIFORNIANA,o silêncio, por vezes só é conseguido através de um segredo , literalmente, conquistado pêlo a pêlo (rs).
Um abração carioca.
Caraca, isso deve ter doido muito, Paulo!!!!!
hehehehehe... é o que se pode chamar de uma relação sadomasô, rsrsrs... o negócio é saber o que ele vai fazer depois de arrancara todos os pentelhos. Texto ótimo. bjs
CYNTHIA,
acredito que ficará surdo! (kkk)
Abração carioca!
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