Herculano Deoclecio e Elizabeth Ruth nasceram um para o outro, e jamais consideraram a hipótese do outro ser,”um outro” ilustre desconhecido, ou seja, que não tivesse sido consagrado na formal certidão de casamento, como um dos dois cônjuges.
Bem, toda essa enrolação foi para dizer que ,por incrível que pareça o casal era fiel!
Todos nós sabemos que a vida, além de não ser um mar de rosas,em certas ocasiões até se transforma num rio de lágrimas, e que por vezes por um simples prazer, fazemos nosso amor infeliz ,amor este que não esquecemos porque que teve o seu começo numa festa de São João.
Bem , Herculano Deoclécio vivia no entanto,preocupadíssimo em agradar sua cara metade e sempre lhe trazia quinquilharias e bugigangas para presenteá-la,repetindo sempre a mesma e humilde frase:
-Desculpe , amor é só uma pequena lembrancinha!
E lá vinha aquelas bijuterias de camelô ,um saquinho de castanha de caju, dois tabletes de chocolate pequeno pela própria natureza, enfim...
Elizabeth Ruth, sempre que ele se desculpava por tão mínimas materializações do amor verdadeiramente sentido dizia:
-Hercú (assim ela o chamava na intimidade) você não precisa ficar justificando nada pois, gosto de pouca coisa,pequenas, nada de excessos, mas sim, dadas e compradas com o coração- terminou.
E exatamente, naquele dia ela pediu a ele, se caso pudesse fizesse umas pequenas compras até chegar o fim do mês.
E exatamente, naquele dia ela pediu a ele, se caso pudesse fizesse umas pequenas compras até chegar o fim do mês.
Solícito, amável,e terminando aquele pedido com um imenso abraço, pois, afinal, este tipo de demonstração de afeto é muito baratinho!
De noite,Hercú chegou com uma sacola de supermercado e Elizabeth Ruth foi logo cobrando:
-Ué, morzinho , não fez as compras?
-Claro,minha lindinha, fiz...
E abrindo a sacola de lá começou tirar cem gramas de feijão,outras cem de arroz, cinqüenta gramas de talharim, um ovo, três azeitonas pretas...
-Êpa, tá querendo me sacanear,Hercú?
-Como assim, lindinha?
-Isso é o que?- inquiriu a já quase ex-amada, naquela altura dos acontecimentos.
-Elizabeth Ruth, estou seguindo orientações e obedecendo suas vontades,pois, afinal quem é aqui que gosta de “pouca coisa,pequenas e nada em excessos”
E após perceber a brincadeira,ela entregou-se aos risos prolongados que só foram interrompidos quando Hercú, contrariando os entendimentos anteriores,mandou imensos e monumentais beijos naquela boca da qual saiam palavras que, ela mesma nunca sabia se era isso ou não era isso mesmo que , realmente queria dizer.
8 comentários:
Gostei da segunda imagem, além do texto é claro
Abraço bem apertadinho, porque aqui em SP tá um frio lascado ...
BjsNicinha
PERSEVERÂNÇA,
realmente, estava precisando deste abraço bem apertadindo, pois aqui no RJ, o frio também tá lascando minha resistência carioca.kkkk
Enfim, Nicinha, estamos na vala comum !
Um abração carioca.
Sei que foi brincadeira...hhehe
Ah, e HerCÚ foi pra cabá!
Abraço!
Rafael
OI EUCONTISTA (RAFAEL)
então , é extamente como você disse e assim fica sacramentado e furamentado em todos oo cartórios:Hercú foi pra cabá kkkk
Um abração carioca.
hahahaha... ela confundiu o coitado... abraços e linda noite!
Olá Barbie Californiana,
tá vendo como a mulherada funde e confunde a vida de nós pobres homens e mortais?
É muito dificil. kkk
Um abração carioca.
Coitada ou coitado?
Depende do ponto de vista interior do leitor.
HerCÚ... fala sério!
Saudades, Bjoks
Oi JAQUELINE,
tudo na vida é isso ou aquilo, duas faces,enfim...
Gostou do apelido do cara?
Então cada um tem o que merece.kkkk
Um abração carioca!
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