AMIGOS ,ESTAMOS EM CARÁTER EXCEPCIONAL PUBLICANDO UM "CAPITULAÇO" DE HÁDESER PARA TIRAR O ATRASO EM FUNÇÃO DE TERMOS FICADO DIUTURNAMENTE, ACOMPANHANDO AS SESSÕES DO STF QUE ATUALMENTE É A MELHOR DIVERSÃO DO BRASILEIRO. DIVERSÃO E VINGANÇA!!!
FRAGMENTOS DA VIDA FAMILIAR EM HÁDESER.
CAPÍTULO EXAGERADO 9.
A
vida familiar em Hádeser, excluído o fenômeno do controle da natalidade, era
estruturada sociologicamente de forma Patrimatriarcal, forma híbrida de
interação e divisão de trabalho, também conhecida como processo integrado
pênis-vagianiano.
A
razão disto, deve-se ao fato de que durante anos as mulheres lutaram por
emancipação e conquistas de novos espaços, possibilidade de melhores empregos
e, o governo do qual não fazia parte nenhuma mulher, que não ocupavam nenhum
cargo – desculpem: a criadagem do Presidente era predominantemente feminina –
apoiava patrioticamente o movimento.
Acontece
que surgiram alguns “jargões” e palavras de ordem feministas sendo que uma
delas referia-se ao adjetivo mais temido pelos homens hadeserianos: Machão!
Na
realidade "Machão" correspondia ao sinônimo de castrador, chauvinista, repressor
e, há quem afirme que o desusado, incomum e fértil aparecimento de
homossexuais, travestis, bissexuais, bichas, viados, entubadores e outras
espécies correlatas de opções de gêneros sexuais tenha proliferado a esta época em
Hádeser como efetiva oposição social-sexual ao odiado,machão!
As causas sociológicas, acima citadas foram esclarecida numa entrevista de um
famoso sociólogo e psicólogo Hádeseriano que tenta analisar e correlacionar
estes fatos e, sua tese essencialmente baseia-se no fenômeno do “Retraimento da
Libido Social Plena Masculina”.
Explica
o eminente cientista que os homens sempre tiveram, em relação às mulheres, um
sentimento de posse e, por esta razão, subjugavam a fêmea ou “presa” aos seus
instintos eróticos, mas também protetor. Tal forma de relacionamento excitava
as vocações fálicas dos homens que viam na conquista da mulher uma forma
constante de afirmação de sua superioridade, o que aumentava-lhes a motivação.
A
mãe sempre representou no relacionamento social primário a fonte de ternura,
compreensão e afeto para qual desde cedo as criancinhas, os meninos, dedicavam
fortes fantasias seja em relação aos seios, ou torciam para serem adultos e
pudessem fazer com outras mulheres aquilo que era privilégio dos pais.
Nas
antigas gerações Hádeserianas os meninos eram ensinados a “caçar” e as meninas
a evitarem serem “caçadas “. E elas ficavam iradas por causa disso!
Os
pais, em épocas remotas, eram, machistas por excelência. Incentivavam os
meninos a saírem “comendo” todo mundo e sem muito papo. Empregadas domésticas,
vizinhas insaciáveis, priminhas “distraídas” e, em raríssimos casos tias
bondosas deixavam, de maneira submissa, sem querer,mas querendo, ou simplesmente
como elas denominavam,como exercício didático, os meninos exercitarem sua verdadeira vocação.
Além
disso, os homens sempre tiveram no ato sexual uma postura “por cima”, estas coisas que na realidade reforçaram sentimentos
masculinos de superioridade, pois,naquela época os meninos diziam que eram superiores pois tinham “algo mais” do que
as meninas. Um pênis aparente que inclusive crescia e, portanto em flagrante oposição ao não existente nas meninas. Tais comparações reforçam ainda mais a
tese na cabecinha (pensante) dos meninos que eram efetivamente superiores.
A
divisão do trabalho era regularmentalmente obedecida. Os homens faziam força,
as mulheres faziam bolo. Os homens ganhavam dinheiro, as mulheres gastavam nas compras necessárias ou não. Os homens determinavam quando seria a 1ª, 2ª, 3ª e outras, quando havia
fôlego porque sem pênis erecto não havia nenhuma. E a mulherada tinham que ficar esperando, esperando…
Meninas
brincavam de bonecas, faziam comidinha, imitavam a mamãe com aventaizinhos,
eram tenras, delicadas, suaves e usavam saias (sic)! Aqui cabe uma observação:
Saia era uma indumentária feminina extinta durante a evolução da sociedade Hádeseriana.
Meninos
jogavam futebol, saiam na porrada, tinham carrinhos imitando os carrões dos
adultos, liam revistinhas de libidinagem e ainda naquela época, desenhadas em
preto e branco, além de usarem calças (sic)!
Nas
antigas gerações de Hádeser, no relacionamento sexual a menina “dava” e o
menino “comia”. “mulher com mulher dava jacaré”, “homem com homem dava
lobisomem”. Eram ditos populares, hoje incompreensíveis. Enfim, era exatamente , assim!
E
os Tempos mudaram!
Tempos
mudaram. Houve forte reação feminina na conquista da igualdade. Nada mais
justo! Queriam jogar futebol, dirigir caminhão, mijar nas calçadas, entrar em
banheiro de botequim, pegar ônibus andando.
No
entanto, alas mais radicais do movimento feministas exageravam um pouquinho. O
que aliás é normal em todo processo de “Revolução Social” e passaram a
confundir feminismo- feminino com "machismo - feminino".
Em
contrapartida alguns homens fizeram a mesma confusão misturando apoio ao
feminismo -feminino com adesão à feminilidade.
Desconcertantemente
alguns homens afinaram a voz, utilizaram a tecnologia do silicone para terem
peitinhos, vestiam-se, digamos, “estranhamente” e, dependendo do estágio em que
assumiam sua outra versão, era diferenciadamente classificados.
Segmentos
radicais do feminismo aboliram as saias, penteavam os cabelos de vez em quando
e perfume passou a ser para elas, coisa de viado! Falavam alto e, se falavam
baixo, usavam abundantes palavrões. Tinham movimentos bruscos, tipo “enfio a mão
no teus cornos”, andavam arrastando os grandes pés com aqueles enormes sapatos
e passaram a fazer musculação, quiçá Halterofilismo.Aliás deixe esta entrevista da Rede Goela de televisão, registrado em fita com aquelas costumeiras
entrevistas de rua é um recorte sociológico-comportamental excelente:
-
Repórter:
O Sr. Acredita…
-
Entrevistado
– Sr. Não, Senhora!
-
Repórter:
Ora, desculpe, mas seus músculos…
- Entrevistada:
É, faço musculação 5 vezes por semana, halterofilismo todo dia, sou remadora do
Água Rasas, leciono Box aos sábados, arremesso peso aos domingos.
- Repórter:
Uma verdadeira cultista do corpo. Parabéns. O seu pescoço também está bem
desenvolvido. É bem grosso e musculoso. Tens namorado?
- Entrevistada:
Tem que ser namorado?
- Repórter:
Bem, namorado é um termo genérico. Pode ser homem, companheiro, esposo…
-
Entrevistada:
Tenho namorada!
-
Repórter:
Ah sim, sim namorada. Com “a” no final?
-
Entrevistada:
É. Pó, você é jornalista e não sabe o feminino de namorado?
-
Repórter: Perdão, foi uma pequena e desnecessária confusão…
-
Entrevistada:
Você está pouco liberada minha filha. Está ou não está?
-
Repórter:
Aqui quem pergunta sou eu. A senhora responde.
-
Entrevistada:
Quem disse? Elevando a voz ameaçadoramente.
-
Repórter:
Quem disse? Bem é hábito. Isto é jornalismo.
-
Entrevistada:
Isso é caretice. Eu posso fazer o que quero.
-
Repórter:
Ok, obrigada, não precisa ficar nervosa.
A
repórter sai apressadamente e de longe escuta:
- Nervoso,
sua reprimida. Nervoso com "o"!
Portanto,Hádeseriano que se prezava não admitia, sob hipótese nenhuma ser chamado de
machão, porém sua relação com as mulheres costumava ser na base do machado e da
porrada!
Os
homens aceitando o ideário libertário das mulheres Hádeserianas passaram a
ficar em casa e, só saindo para fazer “contatos”, as mulheres trabalhavam fora,
levando para o lar seus salários que eram gastos compartilhadamente pelos
companheiros. Instalava-se desta forma uma nova fenomenologia social denominada
“Cafetização Igualitária Unidirecional Consentida domestica”. O termo é complexo na teoria e muito mais na prática.
Cabia
às mulheres, então, a dupla tarefa de sustentar a família e lavar meias e
cuecas. Em jornada dupla de trabalho sob a Nova Ordem Social que resplandecia
em Hádeser, o tratamento dispensado às mulheres era cínico, irreal e, na
maioria das vezes, tragicômico.
A
gravação de audio mostra-nos uma família de classe média, composta por um casal ,um
homem “mesmo”, uma mulher "mesmo" e dois filhos. Ela Assessora Técnica Informacional de uma empresa
estatal fabricante de botão. Em Hádeser as estatais só intervinham em áreas
essenciais, e era dado às mulheres cargos com nomes pomposos que, à primeira
vista, parecia ter decisiva influência no processo produtivo. Porém, apesar da
requintada nomenclatura, tratava-se na prática de função datilográfica. Ele ardoroso
defensor do feminismo, desempregado a dezesseis anos, cuidava das coisas do lar e
fazia “contatos”. Está registrado o seguinte diálogo:
Ela
– Eu acho que você poderia se esforçar mais para arranjar um emprego.
Ele
– Não há dúvida, estou tentando. Minha segurança é que você, decididamente
assumiu integralmente esta audaciosa bandeira do feminismo, galhardamente não
se deixa subjugar por esta sociedade fálica e machista. Trabalha, demonstra que
realmente não há esta diferença entre homem e mulher…
Ela
– Lembra quando você ficou desempregado?
Ele
– Triste momento…
Ela
– Mas, não me abati. Consegui aquele emprego de tratorista. Eu só tinha alguma
dificuldade para passar as marchas e frear, pois o pedal era enorme! A direção
era razoavelmente macia… Você ainda reclamava das minhas varizes que começaram a aparecer nas minhas pernas...
Ele
– Não. Isto é injustiça. Eu só ficava chateado na época com a graxa e óleo derramado nas suas
pernas. E até hoje ficaram estes calos na suas mãozinhas…
Ela
– Só cinco…
Ele
– Mas são enormes! Preferia 20 menores.
Ela
– E daí, você também não os tem?
Ele
– É verdade. Igualdade é igualdade.
Ela
– Depois fui trabalhar como estucadora na construção daquele prédio de 87
andares, lembra-se? Aprendi a misturar concreto, assentar tijolos. Ah, como
eram pesados aqueles saquinhos de cimento…
Ele
– Meu amor, minha mulher amada,estive pensando no nosso orçamento familiar. Está ficando pequeno.
Porque você não arruma também um emprego à noite?
Ela
– Você sabe que eu não posso abandonar a Presidência do SOMHO – Sociedade
Orientadora da Mulher de Hoje. Nós temos reuniões de segunda a domingo, todas
as noites…
Ele
– É, tinha esquecido.
Ela
– Aliás, nós precisamos tratar de assuntos muito sérios. Você nunca resolveu
tomar pílula anticoncepcional, só eu tomo. Isto é descriminação!
Ele
– Meu bem, estas coisas não fazem bem ao homem. Não sou eu quem afirma, é a
ciência. Você sabe eu sou feminista até a alma. Mas ciência é ciência!
Em
Hádeser a estabilidade da estrutura familiar sofria fortes pressões dos mais
variados setores da sociedade e, eram comuns as separações após poucos dias de
convivência. Na realidade o Hádeseriano era fortemente influenciado por cruel e
intenso processo de natureza psicopatológica diagnosticada como Neurose
Situacional que consistia no fato de que os homens casados consideraram “perda” o
tempo livre disponível (que passavam ao lado das suas famílias) como
impedimento de poderem estar em outras situações gozando (principalmente) das
intensas probabilidades da vida mundana oferecida “lá fora”.
O
liberalismo, imperava na Sociedade Hádeseriana. A bunda passou a
materialização, a síntese dos sonhos eróticos, o projeto maior da afirmação
daquela sociedade fálica do homem. Tudo em Hádeser terminava na bunda.
Chegaram
a erguer na Praça Trolha, esquina da Avenida Fálica a estátua de uma bunda com 150 metros de altura!
Sem
nenhum sentido objetivo ou razões práticas e coerentes, qualquer comercial de
televisão focalizava as mulheres com a bunda de fora tornando-a verdadeira
obsessão nacional.
Prova
disto é um comercial gravado na fita de uma publicidade sobre fogão de 7 bocas.
Em Hádeser os fogões tinham 2, 4 ou 6 bocas e, o que se encontrava em
lançamento era o mais aprimorado em “design” e estrutura dos seus componentes.
Aparece o fogão ao lado ao linda morena, muito bronzeada, de biquíni tipo barbante dentifrício, que diz:
-“ Meus amados telespectadores, o fogão Sibéria
lhes oferece outra boca (a câmera focaliza a 7ª boca). Não tem a desvantagem de
todos os outros fogões pois, está equipado com um forno na frente (a câmera
focaliza) e, outro, atrás. Nesse momento a apresentadora está deitada sem a
parte inferior do biquíni barbante
dentifrício e a câmera percorre vagarosamente sua bunda bronzeada e espigada.
Uma
voz rouca e sensual termina dizendo:
-“Fogão Sibéria também é uma preferência
nacional.
Outro
comercial é sobre lâmpada. O locutor anuncia: Não Queima! (Ao lado da lâmpada
aparece uma bonita modelo, nua, de costas e a câmara começa focalizando sua
cabeça, vai descendo e dá um “close” nas suas nádegas. Aí o locutor repete:
Penetre no fantástico mundo destas lâmpadas que não queimam".
CONTINUA.
7 comentários:
An interesting read! Google translate did a good job.
Our Prime Minister is a feminist. This is a good thing. We have same sex, legal marriages and equality rights.
(ツ) from Cottage Country Ontario , ON, Canada!
Conforme prometido cá estou a visitar o seu blogue e a segui-lo desde Macau.
Abração, boa semana
JENN JILKS,
obrigado e volte sempre1
Pedro Coimbra,
sinto-me honrado!
Abração carioca.
Hahahahahaha
Adorei o humor sutil e ao mesmo tempo com uma acidez na medida!
Os jogos com a câmera são efeitos narrativos interessantes, longe de concordar, mas o fato é que falam por si só! Adorei os detalhes!
Beijos! =)
NADINE,
estarei publicando mais capítulos deste meu livre hoje!
Um abração carioca e muito obrigado pelo apoio e presernça.
É. Como disse, muito humor. Deliciosa leitura.
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