Sabe aquele casal perfeito, ela nascida e criada para parir e ele educado pelos pais para ser um homem responsável, trabalhador, provedor e o escambau? Pois é, vamos conhecer essa historinha que é pequena mais singela, rápida porém, cheia de verdades:
-Maria Luiza estou indo trabalhar, não sei a hora que volto.
-Vá na paz "môzinho" vou passar o dia vendo o seriado: O turco ou Novamente apaixonados, nunca guardo direito o nome - De dentro do banheiro ela responde.
-Não sei como você não se cansa desse seriado. É todo dia, o dia inteiro - Se despede o "môzinho".
Depois de duas horas em transito intenso e finalmente, chegando ao trabalho o tal "môzinho" lembra que havia esquecido o celular em casa e um homem moderno sem celular é igual a um grande Condor dos Andes de asas quebradas. Solução à vista - pois a prazo os juros estão muito altos- "môzinho" voltou pra casa e entre sua saída e volta do sagrado lar onde vivia maritalmente com Maria Luiza lá se foram três horas. Meteu a mão na maçaneta da porta e ao tentar abri-la verificou que ela estava fechada. Resolveu então ir para a janela da casa que dava para o jardim e começou a ouvir estranhos urros e sussurros;
-Vem meu turcho machão, acaba comigo minha sobremesa gostosa, dondura você é meu sorvetão ,lokum gomoso desgraçado de bom, verdadeira baklava folheada de recheio de pistache, nozes e castanhas. Nossa, me engorda seu turco maldito, ai,ai,ui,ui...
Meio abobalhado e sem ação, "môzinho" começou a pensar que Maria Luzia estava se masturbando vendo pela televisão o imperdível seriado na televisão que ela dizia ver todos os dias. No entanto, aquela voz , aquelas palavras não vinham da televisão. Era impossível que ela tivesse tanta intimidade com aquela novela que levasse o artista principal, um turco famoso a dizer:
-Marria Lu querrida, meu teson , minha tudo e se o babaca do seu marrido chega agorra?
Maria Luzia, revirando os olhinhos e segurando enlouquecida no ekmekt - pão turco tradicional daquelas bandas turcas - e olhando dentro dos olhos daquele rei da Capadócia disse:
-Preferiria a morte! Quero é me saciar de você, meu banquete do mediterrâneo. Lambuza meu corpo desse com seu azeite da longevidade!
E o tal do " môzinho" na falta de alguma coisa melhor para fazer ante tal tragédia conjugal, decidiu enfartar ali mesmo na janela .E lá se foi ao som de cantos Gregorianos ,torcendo para que a porta do céu fosse bem alta para poder entrar com aqueles seus imensos chifres de autentico corno vitima da traição da Maria Luzia com o turco comedor de Kebab, prato de carne da terra do maldito que não soube respeitar aquela sua carne que, o agora defunto enganado, pensava que só ele comia.
11 comentários:
Ela não mentiu.
Passava horas com turcos :)))
Que estória engraçada! Adorei!
Boa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Porra, essa foi forte, Paulo! Me pegou desprevenido!
PEDRO COIMBRA,
você daria um excelente advogado!!!
Um abração carioca.
JOVEM JORNALISTA,
Emerson Garcia, também gostei! kkk
Um abração carioca.
TINTINAINE,
minha modestíssima intenção foi exatamente essa!
Um abração carioca.
Até parece que você está lendo o mesmo livro que eu, onde concluí, espero que sabiamente, que se tirarem o "..."-bruxo, todas as trapaças femininas aparecem, As Mil e Uma Noites, vol.4, rs, rs, rs.Um abraço, Yayá.
ARTES E ESCRITAS,
Yayá, trapaças femininas fazem parte do folclórico mundo de nós homens que vivemos correndo atrás das mulheres e jamais conseguimos alcançá-las.
É isso!!!
Um abração carioca,
Existem tantas Estórias análogas... ui ui se existem
Feliz fim de semana
RYK@RDO,
elas realmente pululam por aí.
Grande verdade!!!
Um abração carioca.
Paulo,
Que saudade de me divertir
por aqui junto com
você!
Bjins
CatiahoAlc.
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