POVO NA RUA. É CARNAVAL!

 

                                                                                 



Finalmente o povo explode na rua. Pandemia agonizando, democracia restaurada , vamos que vamos!

A origem latina da palavra carnaval é carne levare.  Traduzindo: Afastar-se da carne. Como assim? Está tudo errado. No carnaval que eu conheço a muitas décadas nunca houve tão intensa aproximação das carnes como no carnaval e isso há mais de três mil anos, pois é a festa profana mais antiga. A essência do carnaval encontramos nos bacanais grego-romanos onde pululavam os beberrões, manguaceiros de primeira linha, bebuns inveterados que se entregavam aos prazeres das carnes - e aqui não estamos falando de filet mignon, patinho, lagarto nem alcatra- eram sim, verdadeiros taradões que sob o pretexto de estarem homenageando o deus baco enroscavam-se na carne alheia, trocando suores e outros fluidos de luxuria.

Mas, pensando bem, hoje existe um tipo de carnaval muito civilizado nos bailes infantis e nele encontramos meninas fantasiadas de bailarinas do vovô, anjinhos, wandinha adans, branca de neve e meninos de piratas, capitão america, lobo mau, umas gracinhas de inocência cuja bebida é refresco e guaraná.

Porem, quando cai a noite, os adultos começam a dar asas as suas imaginação e as fantasias seguem o mesmos padrões de criatividade, porém muito mais sensualizadas tipo :Cavala no cio, Entra com tudo, Safadinha mastigável, doce donzela, acorrentada, menina veneno, noiva virgem, escrava do amor, dominatrix ,colegial e enfermeira entre tantas outras .

Já os homens gostam de bombeiros, comandante, capitão gay, sargento gay, soldado viado entre outras .

No carnaval o macho alfa mostra tudo que está reprimido mesmo!

Maravilhoso carnaval carioca: É imbatível.

E aqui os nomes de blocos absolutamente cariocas:

-Simpatia é quase amor,

-Largo do machado, mas não largo do copo,

-Me enterra na quarta,

-Mulheres de chico,

-Parei de beber, não de mentir,

-Encosta que ele cresce,

-Balança meu catete,

-Banda das quengas,

-Desliga da justica,

-Se não quiser me dar, me empresta,

-Só o cume interessa.

-Suvaco de Cristo,

-Mostra o fundo que eu libero o benefício,

-Melhor ser bêbado do que ser corno,

-Senta que eu empurro,

-Já comi pior pagando.


                                                                       




8 comentários:

Tintinaine disse...

Bendito Carnaval que serve de desculpa para tanta coisa!
Não há Carnaval como o do Brasil, mas a culpa é do clima!

Pedro Coimbra disse...

No Brasil, Carnaval é uma instituição.
Abraço, bfds

PAULO TAMBURRO. disse...


TINTINAINE,
concordo, "não há carnaval como o do Brasil", modéstia à parte!
E a "culpa " não é do clima e sim, graças a ele temos esse carnalval "caliente" .kkk

PAULO TAMBURRO. disse...


PEDRO COIMBRA,

instituição dos arlequins e colombinas.
Bfds pra vc também.
Abração carioca.

Arthur Claro disse...

Não entendi se foi uma crítica ou um elogio ao Carnaval, mas eu gostei mesmo dos nomes dos bloquinhos.

Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com

PAULO TAMBURRO. disse...



ARTHUR CLARO,
foi uma critica reflexiva da maior manifestação cultural do povo brasileiro.
Refletir sobre o que é bom , não é pecado!
Excessos sempre serão condenáveis.
E viva o povo democraticamente na rua!!!
Obrigado, meu antigo amigo virtual pela presença.
Um abração carioca

Guerreira Xue disse...

Ahahahahah... Não há nada de novo no reino de Avilã. A normalidade se instaura com ou sem Covid. E segue o baile ... Abraço da Gue

PAULO TAMBURRO. disse...

Guerreira Xue,
nada de novo,mas tudo diferente de antes!
Um abração carioca.