Fui professor universitário durante muitos anos e naquela época o regime do golpe militar instalada no Brasil deixou semear em qualquer colégio espelunca e caidinho dessa nação pátria idolatrada, salve salve , centenas de universidades absolutamente patéticas ,sem nenhuma estrutura pedagógica ou instalação física e muito menos professores capacitados como por exemplo, os cursos de medicina e odontologia na região serrana do Rio de Janeiro eram administrados apenas nos FINAIS DE SEMANA . Hoje muitos desdentados que você vê pelas ruas foram vitimas da improbidade profissional onde a ordem era "arrancar" os dentes e não "tratá-los." Hoje no Brasil quem tem seus dentes intactos deveu-se a promessa a N.S APARECIDA. Muitas mortes e membros amputados, ou cirurgias indevidas e incorretas foram perpetrados pelos médicos com formação ridícula nessa área. A mulher entrava no hospital pra retirada de um câncer no útero e lhes extirpavam criminosamente o pâncreas, isso na melhor das hipóteses, quando não lhes amputavam uma das pernas ou a orelha! A razão desse descalabro foi o fato dos militares golpistas no poder admitiam tudo menos as pressões dos estudantes nas ruas brasileiras reivindicando o sagrado direito de estudar. Não queriam "ruído" e "movimento social" perturbadores. Então, fez-se a maior bestialidade educacional nesse pais e os resultado foram catastróficos. Era tão obscena a atividade dessas faculdades que imediatamente foram desmanteladas. Eu lhes garanto que 60% das questões que eram preparadas para os alunos demonstrarem suas genialidades, nem os que as elaboraram saberiam responder.
Mas e agora? Melhorou quanto? Melhorou? Sim, para os donos de cursinhos que estão com a burra cheia de dinheiro e para se ter uma pálida ideia do descalabro que empurram a juventude brasileira: Segundo o SciELO BRASIL - uma das mais respeitadas revistas de fica do mundo assim se refere ao ENEM:
"Entretanto o sucesso efetivo deste sistema depende de que as provas do ENEM sejam bem formuladas, apresentando questões consistentes com a avaliação das habilidades e competências preconizadas para o Ensino Médio, garantindo a mobilidade pretendida através da diversidade entre os ingressantes.
Segundo o discurso oficial, a adoção do ENEM/Sisu contribuiu para a democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), favorecendo de fato a mobilidade acadêmica e induzindo a reestruturação dos currículos do Ensino Médio.
Entretanto a mobilidade resultante do uso de ENEM/Sisu ainda é baixa. Dados de 2012 demonstram que a mobilidade entre os estados é de somente 13,2%, consistindo, principalmente, de estudantes oriundos dos estados mais ricos (o PIB foi usado como principal indicador de riqueza). Os estados mais ricos da federação têm dominado significativamente a “exportação de alunos”, contribuindo majoritariamente para a mobilidade por intermédio da conquista de muitas vagas fora deles. Considerando-se a mobilidade apenas para os seis estados mais ricos do país (SP, RJ, MG, RS, PR e BA, em ordem decrescente de PIB), vê-se claramente que os estados mais ricos dominam amplamente esse tipo de movimento estudantil. Assim, contrariamente ao que o governo afirma, os estados mais pobres não conseguem exportar seus alunos para os seis estados mais ricos do Brasil, sendo suas vagas ocupadas pelos estudantes oriundos desses mesmos estados mais ricos. Segundo os dados, os estudantes paulistas dominam amplamente esse tipo de mobilidade
Ou seja, no ensino médio não são ensinados a maioria dos conteúdos exigidos na prova circense do ENEM, daí a necessidade caríssima dos cursinhos que enriquecem seus proprietários e cujo noticiário da imprensa conivente só se preocupa com o aluno que chegou atrasado e bateu com a cara na porta, talvez por ter sido assaltado algumas vezes no trajeto entre o seu sonho e o pesadelo da realidade brasileira.
Um comentário:
De volta um mês (terrível) depois.
Postar um comentário